Monitores da ONU chegam a local de massacre na Síria
Monitores da ONU conseguiram entrar nesta sexta-feira no vilarejo de Mazraat al Qubeir, onde ativistas afirmam que ao menos 78 pessoas morreram em um massacre, disse uma fonte da Organização das Nações Unidas. Os monitores levaram reforços depois de serem barrados e alvejados na véspera numa tentativa de chegar ao local. Um membro da missão […]
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Monitores da ONU conseguiram entrar nesta sexta-feira no vilarejo de Mazraat al Qubeir, onde ativistas afirmam que ao menos 78 pessoas morreram em um massacre, disse uma fonte da Organização das Nações Unidas.
Os monitores levaram reforços depois de serem barrados e alvejados na véspera numa tentativa de chegar ao local.
Um membro da missão de observadores da ONU disse que uma segunda equipe partiu de Damasco com destino a Mazraat al Qubeir, onde ativistas da oposição relataram que 78 pessoas –inclusive muitas crianças– morreram baleadas, esfaqueadas ou queimadas na quarta-feira.
A ONU mantêm cerca de 300 observadores monitorando o ineficaz cessar-fogo que entrou em vigor em 12 de abril na Síria, onde há 15 meses o governo de Bashar al Assad reprime com violência uma rebelião que tenta derrubá-lo.
Se confirmado, esse terá sido o segundo massacre na Síria em menos de duas semanas. Os monitores da ONU já visitaram anteriormente a localidade de Houla, onde 108 homens, mulheres e crianças foram mortos supostamente por forças oficiais e milícias governistas em 25 de maio.
O governo sírio condenou as mortes em Houla e Mazraat al-Qubeir, atribuindo-as a “terroristas”.
Na quinta-feira, monitores da ONU foram barrados em postos de controle militar e por civis que estavam no acesso a Mazraat al Qubeir, cerca de 20 quilômetros a noroeste da cidade de Hama. Um dos observadores disse à Reuters por telefone que os moradores cercaram os carros do grupo e impediram sua passagem, mas que o motivo disso não ficou claro.
Ativistas dizem que tanques do Exército bombardearam Mazraat al Qubeir, e que homens à paisana invadiram a aldeia em seguida, matando mais de metade dos seus 150 moradores e queimando muitos dos cadáveres.
É difícil confirmar os relatos vindos da Síria, por causa de restrições do governo ao trabalho da imprensa.
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