Marta diz que ‘chorava com mentiras’ de Serra

Após fazer carreata com o candidato PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, a ex-prefeita de São Paulo e senadora Marta Suplicy (PT), lembrou nesta sexta-feira da época em que deixou o cargo para o então prefeito eleito, José Serra (PSDB), em 2005. Marta rebateu mais uma vez a informação de que teria deixado […]

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Após fazer carreata com o candidato PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, a ex-prefeita de São Paulo e senadora Marta Suplicy (PT), lembrou nesta sexta-feira da época em que deixou o cargo para o então prefeito eleito, José Serra (PSDB), em 2005.

Marta rebateu mais uma vez a informação de que teria deixado apenas R$ 16 mil em caixa. Ela disse que chorava quando ouvia Serra falar “essas mentiras”. Mentira “que eu deixei só R$ 16 mil em caixa”.

“O Serra só mente e manipulava as pessoas. Só o que ele tinha é um papelzinho que é o extrato do que estava na conta. Mas eu tinha algo muito mais forte que é o balanço da conta assinado pelo secretario dele”, relatou a senadora. “Isso que vale: R$ 380 milhões. Eu chorava em casa quando via aquela mentira, pessoas quebrando, indo à falência, só por politicagem”, completou. A senadora ainda lembrou-se do índice de aprovação da sua gestão, entre 2000 e 2004. Segundo pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na última quinta-feira, Marta obteve 50% de aceitação pela população paulistana. “Estou satisfeita de perceber, que mais de 50% da população aprova meu governo”, afirmou.

Carreata e Haddad

Acompanhado da senadora Marta Suplicy, Haddad fez uma carreata de 20 km pelo bairro do Jardim Angela, extremo sul da capital paulista. Em cima de carro aberto, os petistas acenaram para os moradores por cerca de duas horas. Questionado pelos jornalistas, o petista chamou de “equivocada” a estratégia dos pastores da Assembleia de Deus para obter uma meta de votos ao concorrente à prefeitura da capital, Celso Russomanno (PRB).

“Eu jamais partidarizaria uma Igreja. Penso que é uma mistura equivocada. O Estado tem que respeitar as Igrejas e defender a liberdade religiosa”, declarou Haddad. “Eventualmente fazer parceria com o setor comunitário, mas partidarizar me parece equivocado”.

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