Mais de 800 crianças, adolescentes e jovens se reúnem em ‘balada especial’ em Campo Grande

O evento que tem danceteria, iluminação, DJ, produção visual, salgados, refrigerantes e cabeleireiros, reuniu 17 instituições que trabalham com jovens portadores de necessidades especiais.

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O evento que tem danceteria, iluminação, DJ, produção visual, salgados, refrigerantes e cabeleireiros, reuniu 17 instituições que trabalham com jovens portadores de necessidades especiais.

Aproximadamente 800 crianças, adolescentes e jovens especiais participaram do Dancing Coke, na tarde desta quarta-feira (3), no espaço Ondara Palace em Campo Grande.

O evento que tem danceteria, iluminação, DJ, produção visual, salgados, refrigerantes e cabeleireiros, reuniu 17 instituições que trabalham com jovens portadores de necessidades especiais.

O programa está na sua 12ª edição e, desde o início, mais de 6 mil jovens já participaram . A festa começou a partir da solicitação do aluno Rodrigo Antunes Barcelos de 29 anos.

“Falei com a minha professora, para termos uma festa estilo boate, com dança coquetel, DJ”, diz Rodrigo que pretende ser promotor de eventos.

“Tem uma troca legal de experiência, é um momento em que você percebe a autonomia dos alunos que dançam, escolhem o gosto do refrigerante, vão ao banheiro. E em cima disso também tem toda uma preparação pedagógica que abordamos antes do evento, como o valor de um refrigerante, quantidade em ml”, diz a professora da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Mariza Marta de Jesus.

“Dancei funk, tomei guaraná, gostei muito” disse o estudante Patrick Ribas Leal, 15, que estava com os colegas Daniele de Paula, 16, Alexander Ricartes, 15, Felipe Ferreira, 15 e Talita Ferreira de 15 anos, todos da APAE.

“A vibração do som é uma sensação muito boa”, comunicou-se em libras a deficiente auditiva e professora Ana Cláudia Januário da Silva Leonel, 39.

“Não temos a comunicação com os outros, temos o visual e nos sentimos muito feliz com essa comunicação”, comentou também em libras, o deficiente auditivo e professor Renato Borges Daniel, 28,

“Todos ficam ansiosos para que chegue outubro”, diz o professor de libras Bruno Roberto Nantes Araújo, 30, que intermediou a conversa com Ana Cláudia e Renato Borges.

“A gratificação é o sorriso deles”, argumenta o responsável pelo local, Marcos Guerrieri, que junto com a equipe de som e um centro de estética de cabeleireiros, fazem parceria na iniciativa.

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