Magnata das telecomunicações, Slim busca expansão de seu império em direção a Europa

Uma oferta multibilionária do mexicano Carlos Slim para aumentar sua participação numa empresa de telecomunicações holandesa pode marcar o início de esforços para expandir seu alcance em direção à Europa, onde uma crise de dívida está abrindo oportunidades para o homem mais rico do mundo. A principal fonte de dinheiro de Slim, o grupo de […]

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Uma oferta multibilionária do mexicano Carlos Slim para aumentar sua participação numa empresa de telecomunicações holandesa pode marcar o início de esforços para expandir seu alcance em direção à Europa, onde uma crise de dívida está abrindo oportunidades para o homem mais rico do mundo.

A principal fonte de dinheiro de Slim, o grupo de telecomunicações América Móvil, anunciou na segunda-feira que tem o objetivo de comprar até 28 por cento da holandesa KPN, para fornecer ao mexicano uma base de expansão futura na Europa.

O bilionário de 72 anos focou suas atividades nas Américas ao longo da última década, acumulando uma fortuna de mais de 60 bilhões de dólares com o auxílio de rápido crescimento econômico em países como o Brasil.

Após esculpir um império que se estende dos Estados Unidos ao Chile, a entrada de Slim nos Países Baixos provavelmente é uma aposta para quando a Europa emergir do caos econômico que a aflige há quase quatro anos.

A Europa cambaleou da crise financeira mundial de 2008 para uma crise de dívida soberana destrutiva que fez despencar os preços de ativos, abrindo portas para investidores como Slim, que detêm muito capital.

“É o momento ideal para Slim na Europa”, disse o biógrafo de Slim no México, José Martinez. “Seu negócio nos Países Baixos seriam um exemplo disso.”

A América Móvil já detém quase 5 por cento da KPN. A companhia propôs o pagamento de 8 euros por ação para elevar sua participação para 28 por cento, num custo total de cerca de 3,5 bilhões de dólares.

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