“Isso aqui não vai dar em nada, tenho advogado forte”, diz autor de diversos roubos na Capital

Arquimedes Pedra Matos, 18 anos foi preso em flagrante por policiais militares com um celular furtado mas em sua casa foram encontradas três motos furtadas e sinais de sangue.

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Arquimedes Pedra Matos, 18 anos foi preso em flagrante por policiais militares com um celular furtado mas em sua casa foram encontradas três motos furtadas e sinais de sangue.

“Isso aqui não vai dar em nada, tenho advogado forte e os outros roubos fiz quando era menor”, afirmou Arquimedes Pedra Matos, 18 anos, quando questionado a respeito dos vários crimes que cometeu. A quadrilha em que ele agia, com mais três comparsas, ainda não foi desmantelada e está sendo investigada por policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos).

De acordo com o delegado Fabiano Góes Nagata, o autor foi preso em flagrante por policiais militares com um celular furtado. “Os investigadores compareceram na residência do autor, alugada por R$ 350, no bairro Jardim Itamaracá há um mês, e descobriram três motos furtadas, sendo uma Twister, CB 300 e a CBX 250, com sinais de muito sangue”, diz o delegado.

“As motos estão lá há três semanas e seriam levadas para o Paraguai. Em oficinas e em qualquer lugar da cidade acho comprador, que pagam cerca de R$ 1,5 mil por cada uma. Nós dividíamos o dinheiro e eu gastava com festas, roupas caras e bebida. Só não tinha vendido ainda porque o meu companheiro foi ferido em um assalto e estava esperando ele se recuperar para pilotar uma das motos até o Paraguai”, afirma Arquimedes.

O assalto em que o bandido se refere ocorreu no dia 19 deste mês, em uma distribuidora. O local já havia sido assaltado pela quadrilha, que levou R$ 7 mil. “A vítima reagiu e feriu com uma faca o braço do companheiro de Arquimedes, que mesmo assim conseguiu fugir. Até na casa de Arquimedes tinha curativos. Ele contou ainda que furtava as motocicletas para fuga nos roubos”, explicou o delegado.

Os outros três envolvidos no crime já foram identificados, segundo o delegado Nagata. “Nós não vamos divulgar os nomes para não prejudicar nas investigações e em breve pretendemos realizar a prisão”, diz o delegado.

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