Internos de Instituto Penal aprendem na prática a profissão de armador de ferragens
Reeducandos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) estão aprendendo na prática a profissão de armador de ferragens, essencial para a área de construção civil, um dos setores com mais demanda no mercado de trabalho da Capital, conforme dados da Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab). O trabalho no presídio teve início […]
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Reeducandos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) estão aprendendo na prática a profissão de armador de ferragens, essencial para a área de construção civil, um dos setores com mais demanda no mercado de trabalho da Capital, conforme dados da Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab).
O trabalho no presídio teve início no ano passado e faz parte de uma parceria entre uma empresa de Campo Grande e a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Vinte e quatro internos trabalham nessa oficina e, além de serem remunerados, ganham remição de um dia na pena para cada três de serviços prestados, conforme determina a Lei de Execução Penal.
No estabelecimento prisional, os reeducandos recebem as ferragens cruas e produzem vigas, sapatas e colunas, conforme o projeto elaborado pelo engenheiro responsável. De acordo com a direção da empresa parceira, toda a produção é monitorada e passa por teste de qualidade.
O reeducando R. I. M., 39 anos, já está há três meses trabalhando com a armação de ferragens e acredita que é uma nova opção que surgiu para ganhar o sustento da família honestamente quando deixar a prisão. “É uma profissão lá fora. Na firma que meu irmão trabalha está sempre precisando de armadores, e é um serviço bem remunerado”, comenta.
Segundo o interno, o trabalho também é muito importante para o dia a dia na unidade prisional.“A gente se ocupa, aprende coisas boas, e não fica pensando em besteiras”, comenta. No Instituto Penal, além da armação de ferragens, são desenvolvidas outras dez oficinas de trabalho, entre elas marcenaria, padaria, costura de bola e cozinha industrial, dando ocupação produtiva a quase 45% dos custodiados.
De acordo com o diretor do IPCG, Erani Antônio Boeno, já está prevista a implantação de uma fábrica de tijolos ecológicos no presídio, o que contribuirá para a ampliação desses números. Além de possibilitar trabalho aos internos, outro foco na unidade prisional, conforme o diretor, é o oferecimento de cursos profissionalizantes e da educação formal.
No local também está instalado um setor educacional, com oferecimento desde a alfabetização ao ensino médio, sendo registrada uma média de 25% de reeducandos em sala de aula.
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