Inflação medida pelo IPC-S acumula alta de 2,72% no ano
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) fechou o mês de maio com variação de 0,52%, uma alta de 0,02 ponto percentual em relação à taxa registrada na terceira prévia do mês (0,5%). O IPC-S, que é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula alta de 2,72% […]
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O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) fechou o mês de maio com variação de 0,52%, uma alta de 0,02 ponto percentual em relação à taxa registrada na terceira prévia do mês (0,5%). O IPC-S, que é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula alta de 2,72% no ano e 5,06% nos últimos 12 meses.
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice tiveram acréscimos nas taxas de variação. O grupo alimentação (0,61%) foi o que mais pressionou o resultado, com alta de 0,13 ponto percentual em relação à última apuração (0,48%). O destaque desse grupo foi o item hortaliças e legumes, que passou de 3,76% para 6,26%.
A segunda maior alta foi registrada no grupo vestuário, que teve acréscimo de 0,49 ponto percentual, passando de 0,44% para 0,93%. Nesse grupo o item roupas (1,18%) foi o que mais se destacou, com alta de 0,59 ponto percentual acima da terceira prévia de maio, que ficou em 0,59%.
Os demais grupos com acréscimo foram comunicação (de -0,27% para -0,13%), educação, leitura e recreação (de 0,11% para 0,23%) e habitação (de 0,49% para 0,55%). Nesses grupos, os destaques foram os itens mensalidade para TV por assinatura (0% para 1,02%), passagem aérea (-2,53% para 0,84%) e taxa de água e esgoto residencial (1,33% para 1,94%), respectivamente.
No sentido contrário, o grupo transportes registrou queda nas quatro medições de maio. Nesta apuração, o grupo apresentou variação negativa e ficou em -0,11%, uma queda de 0,28 ponto em comparação com a terceira prévia do mês (0,17%). A maior redução foi registrada no item automóvel novo (-0,90%), uma queda 1,12 ponto percentual.
Também houve decréscimo nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,81% para 0,70%) e despesas diversas (de 3,96% para 3,73%). Os itens medicamentos em geral (de 1,81% para 1,42%) e cigarros (de 9,95% para 9,19%) foram os que mais pressionaram para a redução do índice nesses grupos, respectivamente.
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