Índios ameaçam fechar MS-156 após atropelamento de morador da aldeia Jaguapirú

O indígena Ramão Vilhalva, morador na aldeia Jaguapirú, foi atropelado por uma carreta no anel viário localizado entre a Avenida Guaicurus e a rodovia MS-156, em Dourados – distante a 225 km de Campo Grande. Ele sofreu ferimentos graves e foi encaminhado ao atendimento médico. Moradores da região ameaçam interditar o trecho por falta de […]

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O indígena Ramão Vilhalva, morador na aldeia Jaguapirú, foi atropelado por uma carreta no anel viário localizado entre a Avenida Guaicurus e a rodovia MS-156, em Dourados – distante a 225 km de Campo Grande. Ele sofreu ferimentos graves e foi encaminhado ao atendimento médico. Moradores da região ameaçam interditar o trecho por falta de segurança.

A vítima seguia de bicicleta pelo rodoanel quando em uma área localizada aos fundos do Jardim Monte Carlo, foi colhida por uma Scania que transporta máquinas pesadas. O indígena foi atirado ao solo, ferindo-se gravemente. Ele foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros do 2º Grupamento e encaminhado ao hospital.

Moradores da Reserva Indígena estão inconformados com mais este acidente. Eles cobram medidas de segurança por parte das autoridades, seja por meio da instalação de lombadas eletrônicas ou por meio da implantação de semáforos. O local já foi palco de várias mortes desde sua inauguração e por isso, pode ser bloqueado caso não sejam tomadas as devidas providências, alertaram os populares.

“Não tem nem sinalização, nem nada, Já reclamamos com o governador André Puccinelli (PMDB) e nada de resolver o problema. É muito perigoso. O asfalto está desmanchando e o espaço é muito estreito, deve ter um metro de largura mais ou menos. Passam crianças por lá”, declarou o líder indígena Celso Mamede.

Além disso, os moradores aguardam que a questão do policiamento também seja regularizada. Segundo eles, apenas uma viatura com três homens faz o patrulhamento de toda a área. “Só uma viatura não dá pra atender a nossa comunidade que tem cerca de 15 mil índios”, finalizou Mamede. (Com informações do jornal Dourados Agora)

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