Iagro sacrifica mais de 130 aves exóticas em Amambai
A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) sacrificou nessa terça-feira (13) em Amambai 136 aves exóticas. As aves, 126 da espécie “periquito australiano” e 10 da espécie “calopsita” foram apreendidas em poder de um homem morador em Maringá, no estado do Paraná. O proprietário dos pássaros, Luiz Roberto Azevedo Palma que é […]
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A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) sacrificou nessa terça-feira (13) em Amambai 136 aves exóticas. As aves, 126 da espécie “periquito australiano” e 10 da espécie “calopsita” foram apreendidas em poder de um homem morador em Maringá, no estado do Paraná.
O proprietário dos pássaros, Luiz Roberto Azevedo Palma que é criador de pássaros legalmente autorizado e teria vindo a Amambai com o objetivo de vender os animais.
Luiz Azevedo disse ainda ter um sítio na cidade paranaense e admitiu que estava sem a GTA (Guia de Transporte Animal) documento que autoriza o transporte de animais, emitida pela própria Iagro, mas afirmou que os pássaros estavam em condições legais, inclusive com inspeção sanitária regular e não havia necessidade de serem sacrificados.
Iagro
O diretor regional da Iagro, em Amambai, o médico veterinário Carlos Piva confirmou a apreensão e a execução das aves.
De acordo com o órgão estadual, as aves, que, segundo a Iagro foram apreendidas quando eram transportadas no porta-malas de um veículo de passeio, além de não portar a GTA, também não tinha documentação legal.
O diretor aformou no ato da abordagem que o proprietário dos animais apresentou documentos vencidos e o laudo veterinário que atestava as condições sanitárias dos pássaros também estava vencido há meses.
Segundo o diretor regional, a adoção da atitude extrema de sacrificar todos os pássaros foi adotada tendo em vista que por se tratar de pássaros exóticos, ou seja, espécies de cativeiro, que não fazem parte da fauna brasileira, não poderiam ser encaminhadas para centros de reabilitação de animais para depois serem colocados de volta em seus habitat naturais e o principal motivo, por não ter procedência sanitária legal.
Ainda de acordo com Carlos Piva, por não estarem com situação sanitária regular as aves poderiam portar vírus provocando prejuízos incalculáveis para econômicos e ambientais para a fauna da região.
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