Hospital de Batayporã suspende atendimento por falta pagamento aos médicos
O Hospital municipal de Batayporã – distante a 306 km de Campo Grande – está fechado para atendimentos desde sábado (27). O motivo é a falta pagamento dos plantões médicos, de responsabilidade da prefeitura. Na manhã desta segunda-feira (29) apenas técnicos e enfermeiros cumprem jornada de trabalho, mas sem médicos estão impedidos de fazer qualquer […]
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O Hospital municipal de Batayporã – distante a 306 km de Campo Grande – está fechado para atendimentos desde sábado (27). O motivo é a falta pagamento dos plantões médicos, de responsabilidade da prefeitura. Na manhã desta segunda-feira (29) apenas técnicos e enfermeiros cumprem jornada de trabalho, mas sem médicos estão impedidos de fazer qualquer atendimento. Duas ambulâncias estão disponíveis para transferências de casos mais graves.
Segundo informações da imprensa local, a Sociedade Hospitalar São Lucas – que administra o hospital de Batayporã– havia anunciado na sexta-feira (26) a paralisação dos atendimentos, por falta de recursos financeiros para manter a entidade em funcionamento. O motivo principal é o atraso no pagamento dos plantões médicos.
Inicialmente a intenção era suspender os atendimentos apenas nos finais de semana, a partir de 20 de outubro. Contudo, a prefeitura disponibilizou provisoriamente um médico e o serviço não foi interrompido. Nesse meio tempo foi elaborada uma proposta para quitar o débito em seis vezes, a qual foi rejeitada pela entidade.
Para a população não ficar desassistida, duas ambulâncias permanecem no Hospital para fazer a transferência de casos mais graves ao Hospital Regional de Nova Andradina. Já o diretor do HR, Norberto Fabri, informou que não tem condições de receber todos pacientes atendidos diariamente pelo hospital de Batayporã, mas garantiu que “os casos mais graves serão atendidos dentro das possibilidades”.
A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito, Edson Peres Ibrahim (PMDB), mas não obteve resposta. O secretário de saúde, Paulo Mingoti, explicou que a secretaria está focada nessa situação para resolver a questão o mais rápido e possível.
“São dois meses de plantões atrasados que giram em torno de R$ 100 mil. Nós apresentamos uma proposta, mas que não foi aceita. Além disso, tem um complicador que é a judicialização da cobrança por parte de um dos médicos. Estamos desde segunda-feira (15) em conversações com o Ministério Público que está nos auxiliando. Estamos focados nessa questão”, declarou Mingoti.
A administração do Hospital informou que na tarde desta segunda-feira (29), fará um pronunciamento oficial sobre a paralisação. Enquanto isso os pacientes devem procurar os PSF’s (Postos de Saúde da Família) e os casos mais graves serão trasnferidsos para o Hospital regional de Nova Andradina que fica a 10 km de distância do município.
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