Governo vai gastar mais de R$ 320 mil em reforma de quatro pontes de madeira

Em 2011, o Ministro Fernando Bezerra alertou o governador para que deixasse de construir pontes de madeira para evitar os recorrentes gastos com reformas

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Em 2011, o Ministro Fernando Bezerra alertou o governador para que deixasse de construir pontes de madeira para evitar os recorrentes gastos com reformas

A Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos) publicou no diário oficial de hoje (3), mais quatro ordens de execução para reforma de pontes de madeira no interior de Estado. No ano passado, o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, recomendou ao governador André Puccinelli, que investisse em estruturas de concreto, para que fossem evitados os gastos periódicos com manutenções.

A empresa AJF Engenharia Ltda ficou com duas licitações, sendo uma de R$ 122,5 mil e outra de R$ 27,9 mil, totalizando R$ 150 mil em reformas. A primeira será realizada no município de Dourados, a 225 quilômetros da Capital. A ponte de madeira fica na rodovia MS-274, sobre o rio Dourados, no trecho Indápolis e Porto Vilma, e tem 70 metros de extensão. Já a segunda reforma será feita em Deodápolis – a 260 quilômetros da Capital – na ponte localizada na rodovia MS-469, sobre o córrego São João, no trecho MS-145 e Porto Vilma, com 10 metros de extensão.

Outra empresa é a Belter Construções Ltda, que está encarregada de realizar reforma de ponte em Porto Murtinho – a 454 quilômetros de distância da Capital. Avaliados em R$ 114,8 mil, os reparos serão feitos sobre a vazante II Santa Rosa, no trecho entre a BR-267 e Colônia Cachoeira. A ponte tem 16 metros de extensão.

Por fim, a Ascol Construções Ltda fará o conserto em Corumbá – a 444 quilômetros de distância de Campo Grande – por R$ 63,2 mil. A ponte fica localizada na vazante IV, no trecho de Lampião Aceso e Fazenda Alegria e tem 24 metros de extensão.

Em sua visita ao Estado no início de 2011, quando o ministro Fernando Bezerra veio ver de perto as áreas afetadas pelas chuvas intensas, ele pontuou a necessidade de que Mato Grosso do Sul começasse a construir pontes de concreto para evitar os gastos recorrentes. De acordo com a Defesa Civil, na época, quatro pontes de madeira foram destruídas e 21 de concreto ficaram danificadas.

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