Farmacêuticos conseguem barrar venda de medicamentos em supermercados
Presidente Dilma vetou hoje artigo que autorizava venda de medicamentos em supermercados
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Presidente Dilma vetou hoje artigo que autorizava venda de medicamentos em supermercados
A lei que autorizaria a venda de medicamento em supermercados foi vetada hoje pela presidente Dilma Roussef (PT). Um grupo de farmacêuticos conseguiu com que a Presidente vetasse o artigo 8º – inserido dentro da Lei que prevê descontos para pessoas portadoras de necessidades especiais – o qual autorizava a venda. Composto por representantes do CFF (Conselho Federal de Farmácia), Conselho Nacional de Saúde e Federação dos Farmacêuticos, a comissão esteve essa semana solicitando a ministra Ideli Salvati, para que intercedesse nesse projeto. Para o representante do Conselho Regional de Farmácia do Estado, Ronaldo Abrão, o veto ajudou a salvar vidas.
A preocupação das entidades de farmácia, esta ligada diretamente ao risco que será exposta a população, com medicamentos ao alcance, sem nenhuma orientação. De acordo com Abrão, o Brasil é um dos campeões em casos de intoxicação por medicamentos e a declaração de que medicamentos isentos de prescrição não são prejudiciais à saúde, é um mito.
“O perigo é de que essa autorização poderia elevar o número de intoxicações, bem como o uso irracional. Um exemplo, é a junção de medicamentos. Se uma pessoa associa a Ginkobiloba com AS ou Melhoral, pode ter uma hemorragia muito séria”, explicou.
Guerra de mercado teria motivado aprovação do artigo pelo Senado
Segundo Abrão, uma guerra de mercado teria sido a responsável pela pressão para que a lei fosse aprovada no Senado. Para ele, não justifica a venda de medicamentos livremente, e muito menos a venda de macarrão e bolachinha pelas farmácias. “Farmácia não ganha dinheiro vendendo bolacha e supermercado não tem competência profissional para vender medicamento. Essa guerra fiscal tem que acabar”, afirmou.
A categoria está perplexa pela matéria ter passado no Senado, sem qualquer discussão com técnicos para expor os riscos da medida. “A gente sente muito que uma Casa tão séria quanto o Senado, tenha aprovado uma coisa dessas no afogadilho, mas o veto da presidente foi uma atitude corretíssima, que ajudou a salvar vidas”, conclui.
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