Falta de acessibilidade dificulta cidadãos votarem

Em Campo Grande, a falta de acessibilidade chamou a atenção dos eleitores, já que muitas pessoas tiveram dificuldades para exercer seu direito de votar

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Em Campo Grande, a falta de acessibilidade chamou a atenção dos eleitores, já que muitas pessoas tiveram dificuldades para exercer seu direito de votar

Em Campo Grande, a falta de acessibilidade chamou a atenção dos eleitores, já que muitas pessoas tiveram dificuldades para exercer seu direito de votar.

O deficiente físico, Arnaldo Arlindo Matos, de 50 anos, mora na Moreninha IV e foi com o seu triciclo improvisado até a Escola Estadual Waldemir Barros da Silva para votar, nesta manhã de domingo(7), no bairro Moreninha II.

Ele contou que faz questão de escolher seus candidatos, mas seu voto é secreto. Arnaldo Arlindo falou que atravessou praticamente 4 km de cascalho até chegar ao local de votação. Ele não tem metade uma de suas pernas e sofre de osteomolite, infecção do osso causada por microorganismos.

“Já enfrentei o asfalto do Copaíba. Vim cumprir com a minha obrigação, mas está muito difícil lidar com a falta de acessibilidade. Estou precisando da ajuda das pessoas. É humilhante eu ter que achar um voluntário para me empurrar”, contou Arnaldo, que conseguiu a colaboração para subir na rampa.

A gestante de 9 meses, Katiana Galiano da Silva, de 38 anos, votou no Alcides Bernal porque disse que deseja mudanças e preferiu discrição quanto ao vereador escolhido. “É muito difícil votar neste estado, ainda mais nessa escola”, desabafou.

A aposentada Ezanilia Jesus Antunes da Silva, de 45 anos, também estava na mesma escola. Ela tem 1,10 metro de altura, e contou que com o seu tamanho o trajeto até à urna é um pouco mais complicado. Ezanilia fez questão de contar que votou no Alcides Bernal para prefeito e para o Dr. Jamal como vereador.

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