Expediente bancário volta ao normal em Campo Grande, mas sindicato ainda exige mais caixas

O retorno garantiu uma boa movimentação, mas sem tumulto de acordo com os próprios clientes.

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O retorno garantiu uma boa movimentação, mas sem tumulto de acordo com os próprios clientes.

Mesmo sem sucesso nas negociações com relação à principal reivindicação dos bancários, que pedem a contratação de mais funcionários, principalmente por conta das filas extensas nas agências, a greve em Campo Grande acabou após nove dias. O retorno garantiu uma boa movimentação, mas sem tumulto de acordo com os próprios clientes.

”Concordo com os bancários quando eles pedem mais caixas, principalmente porque os bancos possuem uma excelente rentabilidade. Eles apenas estão lutando por seus direitos, mas pra mim foi ótimo o fim da greve. Só não perdi um negócio muito bom porque o meu cliente foi tolerante”, fala o corretor de imóveis Ismael Reis, 52 anos, sobre um financiamento enquanto os bancos estavam fechados.

Da mesma maneira pensa o funcionário público federal Carlos Alberto Moura, 55 anos. “Não tive transtorno algum com a greve e concordo com os bancários, que pensam em melhorar o atendimento”, fala Moura. Desempregada, Sônia Aldir, 40 anos, voltou hoje para sacar o FGTS. “Não atrapalhou em nada pra mim”.

Diferente de bancos como a Caixa Econômica de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Pará e Porto Alegre, que não aceitaram o aumento proposto pela Febraban, de 7,5%, todas as agências da Capital foram reabertas em expediente normal.

”Vamos voltar a realizar reuniões no início do próximo ano, entre o sindicato e a federação, já que não avançamos neste ponto”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários, Iaci Teresinha.

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