Ex-diretor da Delta, Cláudio Abreu é libertado em Brasília

O ex-diretor da Delta Construções, Cláudio Abreu, deixou a prisão em Brasília na madrugada deste sábado (9), depois da juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília revogar a prisão preventiva. As informações são da Rádio CBN. O ex-diretor da construtora Delta é um dos alvos das investigações que envolvem o bicheiro Carlos Cachoeira.  Foi também determinado […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O ex-diretor da Delta Construções, Cláudio
Abreu, deixou a prisão em Brasília na madrugada deste sábado (9), depois da
juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília revogar a
 prisão preventiva. As informações são da Rádio CBN.

O ex-diretor da construtora Delta é um dos alvos das
investigações que envolvem o bicheiro Carlos Cachoeira. 

Foi também determinado que ele
se abstenha de manter qualquer espécie de contato com os demais réus e também
com outras pessoas citadas na denúncia original. Abreu também deverá entregar
seu passaporte e manter seu endereço atualizado nos autos. “O
descumprimento de qualquer das medidas poderá ensejar novo decreto de
prisão”, estabeleceu a decisão.

A defesa de Abreu alegou, ao
pedir a revogação da prisão, que “não se fazem presentes os pressupostos
da prisão cautelar, sendo o requerente merecedor do benefício de responder ao
processo em liberdade uma vez que é primário e possui endereço fixo”.

Entenda: Ex-diretor da Delta e vereador
de Anápolis são presos em Goiás

A defesa argumentou também que
não há provas de materialidade do fato e nem indícios suficientes de sua
autoria nos delitos, “uma vez que não consta nas interceptações
telefônicas qualquer gravação com sua voz, não havendo quaisquer indícios de
sua participação nos crimes de tráfico de influência e formação de
quadrilha”.

O Ministério Público
manifestou-se pelo indeferimento do pedido, mas a juíza considerou que a
liberdade do requerente não representa risco à ordem pública, “visto que
não é mais diretor da empresa Delta e, ainda que fosse, os crimes que lhe foram
imputados são de conhecimento nacional, de maneira que dificilmente conseguiria
praticar novas condutas semelhantes”.

Com
informações da Agência Estado

 

Conteúdos relacionados