Eurogrupo cogita teto de 100 bilhões de euros para bancos espanhóis

Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro, que formam o chamado Eurogrupo, cogitam estabelecer um teto de até 100 bilhões de euros de ajuda europeia para o sistema financeiro espanhol, confirmaram neste sábado à Agência Efe uma fonte ligada à burocracia europeia. O valor específico não será conhecido até os resultados das […]

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Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro, que formam o chamado Eurogrupo, cogitam estabelecer um teto de até 100 bilhões de euros de ajuda europeia para o sistema financeiro espanhol, confirmaram neste sábado à Agência Efe uma fonte ligada à burocracia europeia.
O valor específico não será conhecido até os resultados das auditorias independentes em curso na Espanha e será decidido em outra reunião do Eurogrupo da qual ainda não há data definida.
Os membros do Eurogrupo debate neste momento em teleconferência uma minuta de declaração no qual se sugere estabelecer um limite máximo de até 100 bilhões de euros. Segundo a fonte, o número final deve ser decidido “em função dos resultados das análises sobre as necessidades” dos bancos espanhóis.
A fonte indicou que a Espanha ainda não fez uma solicitação formal de ajuda para a recapitalização dos bancos com problemas, mas esse pedido poderia ocorrer neste sábado ou até domingo. Em sua opinião, a Espanha está sendo “bastante pressionada” pelos demais membros do Eurogrupo para que solicite o resgate.
O Eurogrupo realiza desde as 11h (horário de Brasília) uma reunião de emergência sobre a situação do sistema bancário na Espanha, a fim de estudar um possível resgate do setor.
Uma das expectativas da reunião é que o ministro espanhol Luis de Guindos solicite formalmente um pacote de resgate financeiro da Europa aos bancos espanhóis. Se isso ocorrer, o pedido teria de ser aprovado primeiro pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e, em seguida, do Eurogrupo.
O Eurogrupo emitirá um comunicado ao término da teleconferência, indicou o porta-voz Guy Schuller. 

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