Estados Unidos podem rever restrições à carne bovina brasileira em 13 estados

A matéria “Estados Unidos podem rever restrições à carne suína brasileira em mais 13 estados”, publicada às 8h04 de hoje (7), foi alterada porque trazia uma informação incorreta sobre a sinalização dada pelos governo americano ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, sobre a abertura do mercado daquele país para a carne produzida em 13 estados […]

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A matéria “Estados Unidos podem rever restrições à carne suína brasileira em mais 13 estados”, publicada às 8h04 de hoje (7), foi alterada porque trazia uma informação incorreta sobre a sinalização dada pelos governo americano ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, sobre a abertura do mercado daquele país para a carne produzida em 13 estados brasileiros. O título da matéria também foi alterado.

Segundo o Ministério da Agricultura, o governo americano faz o reconhecimento por regiões, e não por produto, o que significa liberação tanto da carne suína quanto bovina nos 13 estados. No entanto, os 13 estados que aguardam o reconhecimento do governo americano como áreas livres de aftosa com vacinação são tradicionais produtores de carne bovina. Santa Catarina, que recebeu sinalização positiva em janeiro, é o maior exportador brasileiro de carne suína.

Confira a matéria correta:

 Estados Unidos podem rever restrições à carne bovina brasileira em 13 estados

Economia Danilo Macedo e Renata Giraldi Repórteres da Agência Brasil Brasília – As restrições dos norte-americanos à carne bovina brasileira devem sofrer alterações depois da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, em abril. Ela visitará o país entre os dias 9 e 11 do próximo mês.

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse à Agência Brasil que está confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro. “Já me acenaram com a liberação [da carne bovina] em 13 estados, além de Santa Catarina, onde a carne suína já foi liberada [em janeiro], e eu saí bem otimista do encontro [com autoridades norte-americanas]. Agora, temos uma viagem aos Estados Unidos da presidenta Dilma.

Eu quero, inclusive, acompanhá-la e trazer alguma coisa mais objetiva de lá”, disse o ministro. Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados Unidos também exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o país. Em janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é Usda) comunicou o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil.

No documento, o órgão norte-americano autoriza a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para a exportação de carne suína in natura aos Estados Unidos. O reconhecimento norte-americano sobre o produto brasileiro, segundo especialistas do governo, pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: o Japão e a Coreia do Sul – mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto.

Na semana passada, o subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, ao visitar o Brasil, foi cobrado pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, sobre as barreiras impostas a alguns produtos brasileiros e a revisão do Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (cuja sigla em inglês é Teca).

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que Burns se reuniu com Nogueira depois de conversar com o chanceler Antononio Patriota. Os temas econômicos e a visita da presidenta a Washington predominaram na reunião. No próximo dia 14, representantes dos ministérios das Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior irão a Washington, capital norte-americana, para tratar sobre o Teca – que estabelece as linhas de discussão para as áreas de comércio e investimento.

* Matéria editada 14h34 para correção, já que a Agência Brasil errou.

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