Endividamento das famílias campo-grandenses cresceu 6,7% em novembro

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que no mês de novembro o índice de famílias endividadas em Campo Grande cresceu 6,7%. Lembrando que endividamento não é inadimplência, são compromissos assumidos com prestações como contas no cartão e crediário. “A […]

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que no mês de novembro o índice de famílias endividadas em Campo Grande cresceu 6,7%. Lembrando que endividamento não é inadimplência, são compromissos assumidos com prestações como contas no cartão e crediário.

“A PEIC mostra que 52% das famílias campo-grandenses têm contas parceladas, um índice que consideramos positivo porque mostra que as pessoas estão consumindo, mas com as finanças sob controle, considerando que já tivemos picos de 70%”, explica o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Edson Ferreira de Araújo. Outro indicador positivo quanto ao endividamento vem da própria pesquisa sazonal da Fecomércio, que mostra que boa parte das pessoas usará os ganhos de fim de ano para quitar dívidas.

Dos $ 1,9 bilhão que vão circular no Estado, boa parte será direcionada para pagar contas em atraso (12%), despesas de início de ano (14%), cartão de crédito (9%), retirada de nome dos cadastros negativos (6%) e para cobrir o cheque especial (4%).

Índices que amenizam um dado preocupante revelado na pesquisa da CNC, o índice de consumidores que alegam que estão com contas em atraso passou de 18% a 26,5% de outubro para novembro e as que declaram que não terão condições de pagar as dívidas de 3,9% passaram a 11,2%.

Em relação ao tipo de dívida, o cartão de crédito responde por 66,7%, os carnês 35,2% e financiamento de carro vêm em terceiro, com 14,9%, o índice que mais subiu desde o começo do ano, quando representava 3,6%.

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