Em meio à tragédia em escola dos EUA, uma tentativa de fraude

A família de Noah Pozner, 6, estava de luto por sua morte no massacre em uma escola de Newtown, Connecticut, quando sua tristeza foi agravada pela indignação.Alguém que não conheciam estava solicitando doações em memória de Noah, alegando que mandaria todos os cartões, embalagens e dinheiro arrecadado para os seus pais e irmãos. Um site […]

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A família de Noah Pozner, 6, estava de luto por sua morte no massacre em uma escola de Newtown, Connecticut, quando sua tristeza foi agravada pela indignação.
Alguém que não conheciam estava solicitando doações em memória de Noah, alegando que mandaria todos os cartões, embalagens e dinheiro arrecadado para os seus pais e irmãos. Um site que parecia confiável havia sido criado, com o nome de Noah como endereço, e até mesmo incluindo petições para o controle de armas.

O tio de Noah, Alexis Haller, apelou às autoridades policiais para irem atrás “dessas pessoas desprezíveis”. “Esses golpistas”, disse, “estão roubando as famílias das vítimas dessa tragédia horrível”.

É um problema tão familiar quanto perturbador. Basta acontecer uma tragédia – seja um desastre natural, um atirador ou um ataque terrorista – e golpistas se preparam para agir.

Foi o que aconteceu depois dos ataques do 11 de Setembro . Foi o que aconteceu depois de Columbine. Foi o que aconteceu após o furacão Katrina. E depois do ataque no cinema em Aurora, Colorado.

Às vezes, atos fraudulentos se disfarçam atrás de caridades falsas pedindo doações, que nunca são enviadas para as vítimas. Desastres naturais trazem um outro tipo de problema: os trapasseiros tentam obter dinheiro de ajuda do governo pelo qual não são elegíveis.
“É inacreditável”, disse Ken Berger, presidente e CEO da Charity Navigator, que avalia o desempenho de instituições de caridade. “É um dos piores tipos de roubo que existem.”

Os parentes de Noah Pozner descobriram sobre uma solicitação falsa quando um amigo recebeu um e-mail pedindo dinheiro para a família. Com erros de pontuação, o e-mail falava a respeito de Noah, seu funeral e sua família, e pedia que as pessoas enviassem doações para um endereço que os Pozners nunca sequer haviam ouvido falar.

A mensagem listava um número de telefone da cidade de Nova York para que as pessoas pudessem enviar mensagens de texto com perguntas sobre como doar. Quando um repórter mandou uma mensagem para o número na quarta-feira, 19 de dezembro, recebeu uma resposta aconselhando a doação a ir para o site United Way.

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