Em assembleia tumultuada, professores da UFMS decidem por adesão à greve nacional

Dos 122 professores dos campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que estiveram presentes na Assembleia geral extraordinária na tarde desta segunda-feira (11), 60 decidiram a favor da paralisação a partir desta sexta-feira (15), seguindo a decisão de 51 universidades federais pelo País. A reunião durou a tarde toda e foi tumultuada […]

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Dos 122 professores dos campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que estiveram presentes na Assembleia geral extraordinária na tarde desta segunda-feira (11), 60 decidiram a favor da paralisação a partir desta sexta-feira (15), seguindo a decisão de 51 universidades federais pelo País.

A reunião durou a tarde toda e foi tumultuada por divergências no estatuto dos servidores. Dos cerca de 1.000 professores da UFMS, 804 são sindicalizados e o quórum suficiente para oficializar a greve pelo sindicato seria, de acordo com o estatuto, de um quarto dos profissionais, ou seja, 203 pessoas votantes.

O impasse entre a ADUFMS (Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e os professores por ela representados é quanto a paralisação em si.

Os profissionais querem parar a partir de amanhã (12), mas o sindicato alega que a greve de direito deve começar no dia 15, prazo para que os órgãos responsáveis sejam oficialmente comunicados.

O presidente da ADUFMS, Paulo Roberto Haidamus de O. Bastos, reiterou durante a reunião que todos os passos devem ser discutidos em comum acordo. “Caso questionem a legalidade da greve depois, temos que ter respaldos”.

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