Eliza foi para a Bolívia e trocou de nome, diz advogado de Bruno

Um dos advogados do goleiro Bruno Fernandes, Francisco Simim deu uma declaração nesta sexta-feira com uma história bem diferente da linha de investigação policial sobre a morte de Eliza Samudio. Ele disse que um preso de Governador Valadares (MG) foi procurado pela ex-amante do atleta em julho de 2010, e que a ajudou a sair […]

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Um dos advogados do goleiro Bruno Fernandes, Francisco Simim deu uma declaração nesta sexta-feira com uma história bem diferente da linha de investigação policial sobre a morte de Eliza Samudio. Ele disse que um preso de Governador Valadares (MG) foi procurado pela ex-amante do atleta em julho de 2010, e que a ajudou a sair do País pela fronteira com a Bolívia. O homem afirmou que ainda na cidade mineira teria indicado uma pessoa que vendeu a Eliza um passaporte falso por R$ 4 mil em nome de Olívia Guimarães Lima.

O advogado afirmou que foi até a cidade mineira conversar com o detento, que se chama Luiz Henrique Franco Timóteo, companheiro da mãe biológica de Bruno, que mora no sul da Bahia, com quem tem dois filhos. Timóteio havia enviado uma carta aos dois advogados de Bruno, Simim e Rui Pimenta, dizendo que entre os dias 18 e 20 de julho de 2010 foi procurado por Eliza.

Na versão do preso, ao passar para a Bolívia, Eliza ficou na casa de uma família em Guayaramirim. De lá, foi para a Europa para encontrar-se com “amigas atrizes da noite”. No Velho Continente, esse grupo de mulheres faria filmes adultos para “juntar um pé de meia e voltar ao Brasil”, disse Rui Pimenta.

O advogado afirmou ainda que as informações da carta tinham “algum fundamento” e que por isso os dois defensores do goleiro resolveram ir até Governador Valadares conversar com o remetente. “Eliza Samúdio provavelmente está viva. Em princípio eu não vou anexar essas informações aos autos do processo”, disse.

Segunda a Secretaria de Estado de Defesa Social, existe realmente nos registros uma pessoa de nome Luiz Henrique Franco Timóteo, no presídio citado, detida desde 4 de novembro de 2011. Portanto, segundo o relato do preso, Eliza o procurou 13 dias depois que Bruno e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, já estavam presos, suspeitos de seu assassinato.

O ex-goleiro e Macarrão sempre negaram a morte de Eliza. Os dois afirmavam que deram a ela R$ 50 mil e que a modelo teria sumido depois que Macarrão a deixou em um ponto de táxi.

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