Desembargador de MS era espionado por quadrilha presa pela PF
Pelo menos um desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul está entre os alvos de uma quadrilha de espionagem desmantelada pela Polícia Federal. Os policiais chegaram ao esquema durante as investigações da Operação Durkheim sobre a venda de dados como informações obtidas em operações policiais. Fontes da Polícia Federal garantem que, até […]
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Pelo menos um desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul está entre os alvos de uma quadrilha de espionagem desmantelada pela Polícia Federal. Os policiais chegaram ao esquema durante as investigações da Operação Durkheim sobre a venda de dados como informações obtidas em operações policiais.
Fontes da Polícia Federal garantem que, até o final da tarde de ontem, pelo menos 200 nomes de vítimas já foram identificados. A principal hipótese é de que as informações privilegiadas, como sigilo telefônico ou dados na Receita Federal, seriam vendidas para serem usadas para extorquir políticos ou em processos de divórcio, por exemplo.
A lista pode chegar a 10 mil nomes, e inclui o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cujo sigilo telefônico teria sido quebrado, além de inúmeros outros políticos, como o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado e o ex-ministro da previdência Carlos Eduardo Gabas.
Também chamaram a atenção dos agentes indícios de que os desembargadores Luis Fernando Salles Rossi, do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, e Júlio Roberto Siqueira Cardoso, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, estariam entre as pessoas que tiveram dados sigilosos supostamente acessados e vendidos pelos integrantes do grupo.
A reportagem tentou falar com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul nesta manhã de quarta-feira (28). No gabinete de Julio Roberto, a assessoria do desembargador confirmou que já há conhecimento sobre o episódio, e informou que repassaria o contato da reportagem para o magistrado caso ele quisesse se manifestar.
A quadrilha desmantelada pela Polícia Federal envolve policiais, sendo um agente da prórpia PF, um funcionário de empresa telefônica, um gerente de uma instituição financeira, e um servidor público. Juntos, eles supostamente acessavam extratos telefônicos, bancários e fiscais para vender em pacotes com preços que não passavam de R$ 300 para os ‘consumidores finais’.
Estariam na lista de suspeitos como compradores grandes empresários, escritório de advocacia, jornalistas e pessoas comuns.
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