Corintiano corre São Silvestre e faz promessa por Libertadores

Entre os cerca de 25 mil inscritos na 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre há um que não consegue tirar da cabeça o time de coração, o Corinthians, mesmo a poucos instantes de iniciar a prova. Manoel da Silva, mais conhecido como Zaguinha, 59 anos, foi à Avenida Paulista, em São Paulo, neste […]

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Entre os cerca de 25 mil inscritos na 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre há um que não consegue tirar da cabeça o time de coração, o Corinthians, mesmo a poucos instantes de iniciar a prova. Manoel da Silva, mais conhecido como Zaguinha, 59 anos, foi à Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado com uma fantasia levando a figura de Nossa Senhora Aparecida às costas e fez questão de contar a promessa que fez à padroeira do Brasil.

“Se formos campeões da (Copa) Libertadores (da América) vou andar de joelhos de uma trave a outra no estádio do Corinthians”, disse, em referência à arena que está sendo construída em Itaquera e que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.
Após ver a equipe se sagrar pentacampeã brasileira em 2011, Zaguinha resolveu apelar à Nossa Senhora, a qual apontou ser a sua “santa protetora”, esperando que o inédito título da mais importante competição sul-americana venha em 2012.
O corredor amador é natural de Murici, cidade de aproximadamente 25 mil habitantes localizada a 48 km da capital alagoana, Maceió, mas vive em São Paulo, onde se apaixonou pelo clube alvinegro.
Mensagens ecológicas dominam São Silvestre

A fé religiosa do católico Zaguinha se contrastava com as mensagens ecológicas que foram recorrentes entre os participantes da São Silvestre. A poucos momentos da largada, chamava a atenção um casal fantasiado de árvore, formado por Marinalva Bezerra, 44 anos, professora de sociologia, e Fernando Rocha, 49, representante comercial.

“O desmatamento está tão grande que a gente resolveu fazer um apelo ecológico”, argumentou Marinalva, acompanhada por Fernando: “se ninguém nos escutar vamos mudar para outro planeta”. Ambos vivem em Esperança, na Paraíba, e se dirigiram à capital paulista para correr a prova.
Fantasiado de “Bin Laden da paz”, Flávio Leandro Rocha, 62 anos, fez coro à dupla. “Fiz essa roupa com saco de batata que é para o povo ver que isso não pode ser jogado na água para entupir bueiros e rio”, assinalou ele, que vive em São Paulo.

Além de “ator, comediante e estilista”, Flávio disse ser “criador da moda” – e chegava a comprovar a tese neste sábado, às vésperas da prova, quando caminhava pela Avenida Paulista carregando em suas mãos uma batata.

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