Com quatro suspeitas de H1N1, secretário diz que casos serão detectados rapidamente

Desde o dia 18 de maio, quatro casos de gripe são investigados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) como de H1N1, a popularmente conhecida como “gripe suína”, segundo informou a assessoria do órgão. Para o secretário Leandro Mazina, não há motivo de pânico. “Todos da secretaria estamos atentos, nosso serviço de epidemia é muito atuante […]

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Desde o dia 18 de maio, quatro casos de gripe são investigados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) como de H1N1, a popularmente conhecida como “gripe suína”, segundo informou a assessoria do órgão.

Para o secretário Leandro Mazina, não há motivo de pânico. “Todos da secretaria estamos atentos, nosso serviço de epidemia é muito atuante e os casos são investigados”, explicou.

No dia 18, uma amostra foi colhida e no dia 20, mais três casos suspeitos foram encaminhados para análise laboratorial e devem ser confirmados ou descartados no prazo máximo de dez dias pela Sesau.

“Vamos tratar conforme a necessidade e a atuação é forte para que sejam detectados rapidamente os casos suspeitos”, disse Leandro Mazina.

Todos os quatro pacientes estão internados. Um está na Clínica Campo Grande, outro no Hospital Universitário, outro no Hospital Regional e o caso mais grave está na UTI da Santa Casa.
Segundo a Sesau, no ano de 2011 foram notificados 36 casos suspeitos de H1N1 à Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande. Destes casos suspeitos, 04 foram confirmados laboratorialmente, sendo que não ocorreu nenhum óbito por H1N1 no município.

Em 2012, até agora foram realizadas 12 notificações de casos suspeitos de H1N1, sendo que 08 casos já foram descartados por meio de exames laboratorios, e 4 casos estão em investigação aguardando resultados laboratoriais.

 

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves em muitos casos.

Existe ainda uma vacina com ação trivalente, pois imuniza contra o H1N1e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

É bom lembrar que a vacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.

Tratamento

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de o seltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:

Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A. (Com informações do site drauziovarella.com.br) Editada às 16h05 para acréscimo de informações

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