Com abaixo assinado, fiscais da Iagro conseguem barrar votação na Assembleia

Outras categorias como a Agraer, UEMS e os administrativos da educação tiveram a votação de reajuste salarial mantida

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Outras categorias como a Agraer, UEMS e os administrativos da educação tiveram a votação de reajuste salarial mantida

Os fiscais da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) fizeram um protesto no final da manhã desta terça-feira (15) e conseguiram retirar da pauta de votação dos deputados na Assembleia Legislativa o PCC (Plano de Cargos e Carreiras). Com isso, o plano volta a ser discutido e analisado para votação daqui a dois meses.

A presidente do Sifems (Sindicato dos Fiscais Estaduais Agropecuários), Glaucy da Conceição Ortiz, informou que dos 700 servidores, 350 fizeram um abaixo assinado pedindo a retirada do plano da pauta de votação.

Outras categorias como os servidores da Agraer, UEMS e os administrativos da educação tiveram a votação de reajuste salarial mantida.

Para Glaucy, a decisão de conseguir retirar da pauta de votação um ponto discordante entre o Governo do Estado e os servidores foi uma conquista importante. “Com isso vamos conseguir negociar o plano de cargos e carreiras, porque não aceitamos alguns dos pontos que foram propostos. Por exemplo, queriam retirar a insalubridade e íamos perder o abono de capacitação”, comentou.

“Agora, vamos buscar uma negociação novamente”, disse Glaucy. Os funcionários receberão automaticamente os 6% de reajuste votados para todas as categorias.

“O deputado Jerson Domingos prometeu voltar a negociar em dois meses. Para quem está esperando há quatro anos por uma conversa, esta promessa é lucro”, disse a presidente.

A Assembleia Legislativa Steve lotada por toda a manhã desta terça-feira (15), quando centenas de servidores administrativos na área de educação acompanhavam a votação do termo sindical entre parlamentares, Governo de Mato Grosso do Sul e a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

O presidente da Fetems, Roberto Magno, propôs que uma comissão de deputados se tornassem “avalistas” da categoria, prometendo cumprir as reivindicações e, em contrapartida, a Fetems aceitou o reajuste de 6% proposto aos trabalhadores administrativos em educação.

“Queremos que os administrativos sejam inclusos no plano de carreira, que a data limite para a conclusão da lei votada agora seja agosto de 2012, que a aprovação na Assembléia seja até 30 de setembro, não “cortar o ponto” nos dias 9,10,14 e 15 de maio dos servidores que participaram do protesto, negociar uma data base única entre professores e administrativos, já que uma é em janeiro e outra em maio, além de realizar concursos públicos para aumentar o quadro de funcionários”, pediu o presidente da Fetems.

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