Brasil monitora expropriação da petrolífera espanhola na Argentina, diz Patriota
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira (18) que o impasse envolvendo a expropriação pela Argentina da petrolífera YPF, administrada pela espanhola Repsol, é “monitorado” pelas autoridades brasileiras. Na sexta-feira (20), o ministro do Planejamento argentino, designado interventor na petroleira, Julio de Vido, estará em Brasília para reuni…
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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira (18) que o impasse envolvendo a expropriação pela Argentina da petrolífera YPF, administrada pela espanhola Repsol, é “monitorado” pelas autoridades brasileiras.
Na sexta-feira (20), o ministro do Planejamento argentino, designado interventor na petroleira, Julio de Vido, estará em Brasília para reuniões com Patriota e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. “Estamos monitorando a situação”, disse Patriota, depois de se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno.
“É uma decisão soberana argentina”, acrescentou o chanceler brasileiro. “Acompanharemos de perto os desenvolvimentos dessa história que obviamente nos interessa muito”. Ontem (17) Lobão disse que não haverá problemas para a Petrobras acordos existentes com a Argentina.
Segundo ele, os 79 postos de combustíveis da estatal existentes no território argentino vão continuar operando dentro da normalidade. Ele defendeu o direito de o governo argentino de expropriar a empresa espanhola em nome da soberania. O chanceler chileno reiterou o direito à soberania por parte da Argentina e o respeito à legislação.
“Nossa posição é a mesma que temos em geral: qualquer ação que você tomar em curso particular ou de Estado deve ser baseada na lei, no Estado de Direito e nas regras e normas, além dos tratados com os países”.
A expectativa é que ainda hoje o Senado argentino aprove a proposta enviada pela presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, sobre a expropriação que passa par ao Estado o controle da empresa. Pelo texto, 51% das ações da petrolífera serão expropriadas – o governo federal ficará com 26,01% e as províncias produtoras com 24,99%.
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