Atrás do sonho, campo-grandense de 16 anos viaja para jogar no Furacão

Com experiência internacional, onde vestiu a camisa do Benfica, em Portugal, atleta campograndense agora sonha em um dia chegar à Seleção Brasileira

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com experiência internacional, onde vestiu a camisa do Benfica, em Portugal, atleta campograndense agora sonha em um dia chegar à Seleção Brasileira

Um sonho que começou a dar os seus primeiros passos rumo à realidade. Com apenas 16 anos, o atleta campo-grandense, Luis Eduardo Silva Santos mostrou o seu bom desempenho como meio-campista e atacante, durante um campeonato em Palotina (PR) e foi escolhido por empresários para ser uma das promessas do Atlético Paranaense. Ele se muda de Campo Grande para Curtitiba (PR), na madrugada desta segunda-feira (12), onde irá vestir a camisa do Furacão.

A história do garoto começou na Escola Estadual Amando de Oliveira com apenas nove anos. De lá ele participou de campeonatos escolares e ganhou uma bolsa de estudos no colégio Sealp, onde jogou por três anos. Esse período de conhecimentos e o seu bom rendimento renderam uma vaga para o time do Benfica, em Lisoa, capital portuguesa.

Artilheiro

“Joguei por três anos em Portugal, onde fui artilheiro oito vezes no Sub-15. Retornei para Campo Grande em Janeiro deste ano e, em menos de uma semana depois, já estava participando do Campeonato Brasileiro, em Palotina (PR). Treinei lá desde o dia seis de janeiro e agora vou me mudar de vez”, conta o atleta.

Menino tímido, mas de olhos brilhantes ao falar de seus objetivos. “Tenho como espelho o jogador Ronaldinho Gaúcho, por sua história de vida e desempenho no futebol. Vou batalhar, assim como ele, até um dia jogar na Seleção Brasileira. Faço tudo em nome do futebol”, afirma o atleta, que já coleciona mais de 100 medalhas, títulos, além de dezenas de troféus.

O treinador de Luis Eduardo, Clebio dos Anjos, que o acompanha desde os nove anos de idade, acredita que o futebol mostra a garra do futebol sul-mato-grossense. “Eu sempre tive o Dudu como um dos jogadores mais inteligentes. Ele parecia ter o pensamento na frente dos colegas, antes mesmo de eu repassar novas táticas de jogo”, afirma Clebio, dizendo que além de Dudu, mais oito garotos da Associação Atlética Estrelinha já partiram este ano.

Orgulho

Avó “coruja” do menino, Cícera Isabel Conceição Silva, 56 anos, conta que desde pequeno o menino gostava de futebol e já chegou a apanhar “por causa de bola”. Com o corte já no estilo Neymar, ele quer mesmo ser o orgulho da família. “Ele é o meu único neto e a minha vida. O pai, o tio dele e até a mãe, que por minha ignorância na época de escola perdeu a chance de se destacar, agora, nós apostamos tudo nele”, diz a avó orgulhosa.

Conteúdos relacionados