Atividade econômica do país registra queda pelo segundo mês seguido

A atividade econômica registrou o segundo mês consecutivo de queda, de acordo com os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (16). O índice dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou retração de 0,23% em fevereiro, ante janeiro. No segundo mês do ano, o IBC-Br registrou 140,2 pontos. Na comparação entre […]

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A atividade econômica registrou o segundo mês consecutivo de queda, de acordo com os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (16). O índice dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou retração de 0,23% em fevereiro, ante janeiro.

No segundo mês do ano, o IBC-Br registrou 140,2 pontos. Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo período de 2011, houve queda de 0,07%. No primeiro bimestre, ante igual período do ano passado, o índice dessazonalizado apresentou alta de 0,3% e, em 12 meses, de 2,05%. Os dados sem ajustes sazonais mostram que IBC-Br registrou alta de 1,15%, no primeiro bimestre e de 1,91%, em 12 meses encerrados em fevereiro.

O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.

O acompanhamento do índice é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica e contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. O BC tem reduzido a taxa básica para estimular a atividade econômica.

A expectativa para a reunião do Copom desta semana é mais uma redução da Selic, atualmente em 9,75% ao ano. O governo tem adotado também medidas de estímulo à indústria. De acordo com analistas do mercado financeiro consultados pelo BC, a economia – Produto Interno Bruto (PIB) – deve crescer 3,2% este ano. Em 2011, o PIB apresentou expansão de 2,7%. Para 2012, a previsão dos analistas é que o crescimento chegue a 4,3%.

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