Assessor de Hillary diz que Brasil é exemplo de democracia
O vice-ministro de relações exteriores dos Estados Unidos, William Burns, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil é um exemplo de democracia para os países do Oriente Médio que estão em transição após derrubarem ditaduras durante a Primavera Árabe – protestos que derrubaram regimes ditatoriais na Líbia, no Egito e na Tunísia, além de desestabilizar outros […]
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O vice-ministro de relações exteriores dos Estados Unidos, William Burns, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil é um exemplo de democracia para os países do Oriente Médio que estão em transição após derrubarem ditaduras durante a Primavera Árabe – protestos que derrubaram regimes ditatoriais na Líbia, no Egito e na Tunísia, além de desestabilizar outros governos da região.
“É possível e desejável fazer o Brasil se engajar em questões globais. O País foi um exemplo de transição democrática e tem uma voz muito importante nas questões do Oriente Médio porque pode dar contribuição em muitos assuntos”, disse o assessor da secretária de Estado Hillary Clinton.
Burns ressaltou que o presidente Barack Obama apoia o pleito brasileiro de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e minimizou as opiniões distintas dos dois países em assuntos relacionados ao Oriente Médio.
No caso da Síria, por exemplo, o Brasil é um dos poucos que ainda mantém embaixada no país, onde ocorre uma forte repressão do exército do presidente Bashar al-Assad contra os rebeldes sírios. “Eu posso garantir que tanto o Brasil quanto os Estados Unidos têm posições severamente contrárias à violência do regime de Damasco”, garantiu o vice-ministro americano.
O assessor de Hillary também assegurou que os Estados Unidos não pretendem atacar o Irã – com a discordância do Brasil – sem esgotar a negociação. “O presidente Mahmoud Ahmadinejad garante que não tem armas nucleares, mas ainda não recebemos provas. Estamos aguardando essa demonstração e há interesse em conversar sobre a questão”, explicou Burns.
“Ter uma parceria global não significa que nós precisamos concordar em tudo. Os Estados Unidos têm o compromisso de combater a proliferação das armas nucleares e vamos manter isso”, concluiu.
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