Assembleia do Povo Terena denuncia negação de direitos humanos aos indígenas

De 16 a 18 de novembro aconteceu a Grande Assembleia do Povo Terena (HÁNAITI Ho’ únevo têrenoe) na Aldeia Moreira, em Miranda. A assembleia teve a presença de várias lideranças indígenas, anciões, professores, diretores, acadêmicos, agentes de saúde, representante do Ministério Público Federal, representante da Secretaria de Articulação Social da Presidência da República, repres…

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De 16 a 18 de novembro aconteceu a Grande Assembleia do Povo Terena (HÁNAITI Ho’ únevo têrenoe) na Aldeia Moreira, em Miranda. A assembleia teve a presença de várias lideranças indígenas, anciões, professores, diretores, acadêmicos, agentes de saúde, representante do Ministério Público Federal, representante da Secretaria de Articulação Social da Presidência da República, representante da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, representantes da FUNAI e Coletivo Terra Vermelha.

As discussões deram origem a um documento em que os Terena denunciam o “modelo desenvolvimentista agroextrativista exportador” adotado pelo Estado brasileiro, onde em nome do dito desenvolvimento, passa por cima dos direitos humanos, ambientais e sociais.

Segundo o documento, enquanto Mato Grosso do Sul bate recordes de produção na agricultura e pecuária, também bate recordes de violência contra os povos indígenas, de negação aos territórios tradicionais e de má assistência à saúde indígena. Eles ressaltam também que no dia 18 fez um ano do assassinato do cacique Guarani-Kaiowá Nísio Gomes, de Guayviry, e exigem justiça. Além disso, pedem providências do Ministério da Educação MEC quanto aos casos de estudantes indígenas que foram impedidos de realizar o último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) por portarem apenas a carteira indígena emitida pela FUNAI.

Confira a notícia e a íntegra do documento no site do NEPPI http://www.neppi.org/noticias.php?id=924

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