Advogado Paulo Tadeu Haendchen é acusado de coagir colega e ‘plantar’ denúncia na OAB
Niuton Júnior garante ter provas de que uma colega teria representado contra ele na Ordem dos Advogados pressionada pelo colega Paulo Tadeu Haendchen. A advogada foi gravada admitindo a suposta coerção. CONFIRA O ÁUDIO
Niuton Júnior garante ter provas de que uma colega teria representado contra ele na Ordem dos Advogados pressionada pelo colega Paulo Tadeu Haendchen. A advogada foi gravada admitindo a suposta coerção. CONFIRA O ÁUDIO
Acabou no Conselho de Ética da OAB-MS uma trama hollywoodiana que envolve dois dos maiores escritórios da advocacia sul-mato-grossense. O advogado Niuton Ribeiro Chaves Júnior garante ter provas de que uma advogada teria representado contra ele na Ordem dos Advogados pressionada pelo colega Paulo Tadeu Haendchen.
Niuton gravou a advogada admitindo a suposta coerção, que Haendchen nega.
Tatiana Pires Zalla registrou no dia 5 de março a reclamação contra Niuton Júnior. Ela acusa o advogado de tê-la ofendido quando teria ido até o escritório dele pegar documentos de uma cliente. A representação pede a pena de censura para o colega.
Niuton, no entanto, garante que os problemas com Tatiana Zalla seriam, na verdade, uma forma de tentar prejudica-lo em função de uma ação milionária na qual representa o empresário Antônio Moraes contra o advogado Paulo Tadeu Haendchen.
Ele conta que a própria colega teria admitido para terceiros sobre a suposta coerção por Haendchen para representar contra Niuton.
Em um encontro entre os dois, ele gravou a conversa com a advogada, que confirmou estar sendo coagida. “Eu só estou nisso para eu ser salva, ou darem logo um tiro em mim”, afirma Tatiana Zalla em um dos trechos mais dramáticos.
Na conversa, que o advogado afirma já ter enviado para laudos periciais fora do estado e entregue na OAB-MS, a advogada dá a entender que estaria ‘na mão’ de Paulo Tadeu e alerta Niuton para que faça um acordo com Haendchen. “Eu tenho problemas que só ele pode resolver”, diz Tatiana Zalla.
Questionada por Niuton sobre a quem se refere, Tatiana Zalla acrescenta que Paulo Tadeu teria informações a respeito dela que estaria usando para pressioná-la:
– NIUTOM: Só o Paulo Tadeu? É ele que é o protetor da situação? – TATIANA: Ele tem… Ele sabe coisas, tem conhecimento de mim. – NIUTOM: E aí ele está te pressionando para fazer essas coisas. – TATIANA: Não, eu tenho… Eu tive que assinar, tá? É isso.
Paulo Tadeu, por sua vez, garante que não tem nada a ver com a decisão de Tatiana Zalla de representar contra Niuton. Haendchen admite que conhece a advogada, e confirma que a indicou para a cliente de quem Niuton teria retido documentos no dia em que teriam ocorrido as ofensas contra a advogada.
Niuton nega que tenha havido a retenção dos tais documentos. Na própria representação que apresentou à OAB-MS, Zalla admite que os documentos foram entregues “após muita insistência”.
Para Paulo Tadeu, o problema teria começado com uma ação de divórcio na qual ele representou um fazendeiro com patrimônio milionário. Niuton representou a esposa, apontada pelos dois advogados como “uma pessoa muito simples”.
Antes do fim do processo, o casal desistiu da separação, segundo Paulo Tadeu.
Teria então aparecido uma reclamação trabalhista contra a esposa, para a qual Haendchen teria indicado Tatiana. Quando ela foi até o escritório de Niuton para recolher documentos relativos à ação na Justiça do Trabalho, é que teriam acontecido as injúrias das quais a advogada reclama do colega junto à OAB.
Paulo Tadeu também confirma que a cliente e Tatiana foram até o escritório dele e contaram sobre o que supostamente teria ocorrido no escritório de Nilton Junior.
“Você consegue imaginar o que é um cara ser contratado por quatro meses para entrar com um divórcio, não fazer nada, e querer receber um milhão e trezentos mil? Isso não existe. E ele disse que ia executar ela. Eu não sei se ele executou, mas ela foi à polícia e fez um B.O.”, conta.
“Eu lamento que um assunto desse, privado… que um sujeito chame essa advogada, e coagiu ela, dizendo que uma pessoa chamada Josiane, do escritório dele, ia perder lá, e a mulher tem filho… daí coagiu ela a ir no Pizza Hut, e foi lá, e gravou a conversa com ela”, resume.
Sobre as referências que Tatiana teria feito com relação a ele, Paulo Tadeu afirma que desconhece e nega qualquer tipo de pressão para que a advogada tomasse quaisquer medidas contra Niuton.
“O doutor Niuton está tentando desviar o foco da questão, se fazendo de vítima”, acusa Haendchen.
Ele ainda confirma que Tatiana já o teria informado sobre a gravação da conversa, e que a mesma estaria fora do Estado a serviço.
A reportagem tentou falar com Zalla no telefone que Haendchen indicou como sendo da advogada, mas não obteve resposta até o momento de publicação deste texto. Foi deixada mensagem na secretária eletrônica.
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