Vítimas de incêndio em prédio da Plaenge seguem internadas, uma em estado grave

Francisco José Soares Barroso e a esposa Kátia da Silva Soares Barroso estavam na Santa Casa e foram transferidos para o Miguel Couto.

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Francisco José Soares Barroso e a esposa Kátia da Silva Soares Barroso estavam na Santa Casa e foram transferidos para o Miguel Couto.

As quatro vítimas do incêndio no prédio Leonardo da Vinci, da Plaenge, que aconteceu na madrugada deste domingo (2), na Rua Amazonas, bairro Monte Castelo, continuam internadas.
Francisco José Soares Barroso e a esposa Kátia da Silva Soares Barroso estavam na Santa Casa e foram transferidos para o Miguel Couto. A criança que estava com o casal continua internada no CTI da Santa Casa consciente, mas sem previsão de alta. 
Eudovando Barbosa Silveira está internado na Clínica Campo Grande em estado grave. Ele está entubado e sedado, com suspeita de queimaduras nas vias aéreas. 
Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio teve início na cozinha do apartamento 904, mas a causa será apurada pela Polícia Civil. O caso foi registrado na Depac Centro e seguirá para a 1ª DP para dar prosseguimento as investigações.  
Para a assessoria de imprensa da Plaenge, a responsabilidade da manutenção do local não é mais da construtora. “O prédio foi entregue há nove anos, agora a manutenção não é mais com a gente”, informou. Apesar disso, técnicos foram ontem até o local e, após análise, verificaram que a estrutura não foi abalada. 
O caso
Um rapaz de 24 anos morreu na madrugada deste domingo (2) após um incêndio no apartamento 904 do edifício Leonardo Da Vinci, da Plaenge, que fica na Rua Amazonas, Monte Castelo. 
“O rapaz teria inalado muita fumaça, e essa provavelmente foi a causa do óbito dele”, disse o 1º Tentente do CB, Reginaldo de Moraes, durante entrevista coletiva no dia do acidente. 
Foram necessários mais de 3 mil litros de água para conter as chamas. 12 viaturas do CB estiveram no local e cerca de 30 profissionais trabalharam na ocorrência.
Fato que chama atenção
Para o tenente coronel de Paula, a fatalidade registrada nesta madrugada serve de alerta para que os moradores tenham informações básicas de como agir em casos como esse. “Alguns procedimentos simples podem ser muito importantes na hora do desespero e podem salvar vidas, como usar equipamentos para conter as chamas”.
Ainda como exemplo, de Paula lembrou que, em todo o andar dos edifícios, existe uma porta com material especial para conter incêndios. Mas durante o fogo de hoje, provavelmente esta porta ficou aberta por muito tempo e a fumaça se espalhou por outros andares do prédio.
Um engenheiro da Plaenge foi solicitado para realizar fiscalização no prédio, para avaliar se o local ainda oferece riscos aos moradores. (Colaborou Ari Theodoro)

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