Sonho da casa própria em Campo Grande deve movimentar ao menos R$ 400 milhões

Jussimara Santos e seu marido José Augusto Dias Neto (foto) estão em busca de um apartamento para garantir o futuro do filho recém-nascido

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Jussimara Santos e seu marido José Augusto Dias Neto (foto) estão em busca de um apartamento para garantir o futuro do filho recém-nascido

Acontece até hoje (28) em Campo Grande, o 7° Feirão da Caixa Econômica Federal em parceria com a 8° Feira de imóveis Secovi/MS. A expectativa é movimentar R$ 400 milhões em vendas durante os três dias de evento, que acontece no Armazém Cultural, perto da Feira Central.

No total são 5 mil opções de imóveis ofertados à preços entre R$ 80 mil e R$ 1 milhão, divididos em 22 marcas, além disso, participam do Feirão 150 corretores e 46 expositores. Segundo a assessora, 3 mil pessoas devem passar pelo local, em busca do “sonho da casa própria”.

Paula Melina, de 29 anos, foi até o feirão pesquisar preços e imóveis, andou por vários estantes e fez várias simulações de financiamento até encontrar um ideal.

Segundo ela ter uma casa própria e sair do aluguel é um sonho antigo, mas geralmente não tinha tempo para ir até as imobiliárias ou construtoras para saber mais sobre a compra.

Já Jussimara Santos e seu marido José Augusto Dias Neto, foram até o feirão com o objetivo de investir no futuro do filho de apenas três meses. Eles já têm uma casa própria, mas foram pesquisar sobre o financiamento de um apartamento, que pretendem comprar para o filho recém-nascido.

Negócios

A proprietária de uma imobiliária, Elaine Mara Trina, de 45 anos, estima negociar cerca de R$ 3 milhões durante os três dias de feirão, no dia-a-dia a empresa levaria em média um mês para movimentar a quantia.

Segundo ela a grande maioria que procura o estande busca fazer financiamentos, porém existem aqueles que querem comprar um imóvel a vista ou em pequenas parcelas. A sua imobiliária está vendendo o imóvel mais caro de todo o feirão, uma cobertura que custa R$ 3 milhões e Elaine afirma que já apareceram interessados.

O gerente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Cláudio Gutierrez explica que o mais importante é que de três a quatro meses depois do feirão, as empresas continuam fechando vendas que tiveram origem durante o evento. “Geralmente a pessoa vem para começar a negociar a compra, o que gera renda por mais tempo”, destaca.

Longo Prazo

A economista Andréia Ferreira lembra aos interessados em fazer um financiamento de imóvel que o investimento é de longo prazo, geralmente 15 anos, e é preciso se planejar e pensar nos imprevistos que podem acontecer durante esse tempo.

Segundo ela é importante fazer um financiamento que comprometa no máximo 30% da renda atual e ao mesmo tempo pagar um seguro, geralmente oferecido pelas instituições bancárias. “A pessoa precisa ter uma reserva financeira para não correr o risco de perder o imóvel diante de um imprevisto”, afirma a economista.

 

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