Sobreviventes e familiares de vítimas lembram atentados na Noruega

Sobreviventes e familiares das vítimas dos atentados de Oslo, que tiraram a vida de 77 pessoas em 22 de julho, visitaram neste sábado (20) a ilha de Utoeya, um dos cenários do massacre ocorrido no mês passado. Na ilha, foram mortos 69 jovens, em sua maioria entre 14 e 19 anos, que participavam do acampamento […]

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Sobreviventes e familiares das vítimas dos atentados de Oslo, que tiraram a vida de 77 pessoas em 22 de julho, visitaram neste sábado (20) a ilha de Utoeya, um dos cenários do massacre ocorrido no mês passado.

Na ilha, foram mortos 69 jovens, em sua maioria entre 14 e 19 anos, que participavam do acampamento da juventude trabalhista.

A ilha, que estava fechada pela Polícia desde o dia do atentado, foi aberta nesta sexta-feira apenas para a visita dos familiares e neste sábado para os sobreviventes.

Paralelamente, os sobreviventes e os familiares das vítimas do outro atentado, no qual morreram oito pessoas após a explosão de uma bomba no complexo governamental de Hoyblokka, também poderão visitar a área neste sábado.

O extremista de direita Anders Behring Breivik confessou ter realizado o duplo ataque, as explosões em Oslo e a matança na ilha.

Segundo o juiz, Breivik descreveu seu isolamento como “um sádico método de tortura”. “A questão dos direitos humanos está sendo considerada, mas a corte decidiu que há justificativa”, disse o magistrado.

A polícia pediu a prorrogação das condições da prisão para poder manter Breivik em isolamento. O limite de quatro semanas para confinamento solitário termina na segunda-feira. A polícia afirma que as condições de isolamento estão ajudando os investigadores a descobrir exatamente o que aconteceu.

De acordo com as regras norueguesas, Breivik provavelmente ficará preso até que seja julgado daqui a um ano, mas as condições sob a qual ele será mantido podem ser relaxados durante esse período.

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