Sindicato acusa McDonalds de explorar equipe; empresa nega

O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços em Geral de Hospedagem, Gastronomia, Alimentação Preparada e Bebida a Varejo de São Paulo e Região (Sinthoresp) acusou a rede de comida rápida McDonald´s de explorar os funcionários fazendo-os ficar à disposição da empresa sem receber por isso, segundo informações da Agência Senado divulgada nesta segunda-feira. Durante […]

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O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços em Geral de Hospedagem, Gastronomia, Alimentação Preparada e Bebida a Varejo de São Paulo e Região (Sinthoresp) acusou a rede de comida rápida McDonald´s de explorar os funcionários fazendo-os ficar à disposição da empresa sem receber por isso, segundo informações da Agência Senado divulgada nesta segunda-feira.

Durante audiência realizada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, o Sinthoresp apresentou vídeo que mostra uma funcionária que declara que o salário médio para os atendentes varia de R$ 380 a R$ 400. No mesmo vídeo um ex-funcionário afirma que o maior salário que recebeu da empresa foi de R$ 230. Segundo o sindicato, nos momentos de menor movimento em suas unidades, a rede faz com que parte de seus empregados permaneça em uma “sala de descanso”, onde eles ficam à disposição do empregador.

Em nota enviada à imprensa, o McDonald’s afirma que realiza o pagamento de todas as horas em que o funcionário está à disposição no restaurante, desde o momento em que chega até o que sai e que a empresa foi uma das primeiras a adotar o ponto eletrônico biométrico no País, que registra todo o período trabalhado.

A empresa afirma ainda que paga o piso salarial determinado por todos os sindicatos que representam a categoria em cada cidade onde atua, que é sempre igual ou maior que o salário mínimo para o caso de quem cumpre a jornada integral de 44 horas semanais e que paga o piso pelo valor da hora trabalhada determinado pelos sindicatos que representam a categoria nos casos em que os funcionários optam por uma jornada flexível, de modo a poder conciliar o tempo de trabalho com o de estudos.

“A empresa informa que apurará qualquer caso que fuja à sua política aqui externada e que qualquer episódio pontual deve ser tomado como exceção e não como a política corporativa da empresa. A companhia possui um compromisso em cumprir rigorosamente a legislação trabalhista e segue o que é previsto e reconhecido por lei”, diz a nota.

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