Servidor envolvido em desvio de combustível será indiciado por formação de quadrilha

O servidor público estadual lotado na Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos), que foi preso nesta terça-feira, 2, em Dourados, por ter ligação com um grupo acusado de desviar combustíveis, vai ser indiciado por peculato (quando o agente utiliza sua facilidade de trânsito que tem no órgão público que atua para cometer o furto) […]

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O servidor público estadual lotado na Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos), que foi preso nesta terça-feira, 2, em Dourados, por ter ligação com um grupo acusado de desviar combustíveis, vai ser indiciado por peculato (quando o agente utiliza sua facilidade de trânsito que tem no órgão público que atua para cometer o furto) e formação de quadrilha.

Lotado no almoxarifado da Agesul em Dourados, o funcionário público fazia parte de uma rede de desviadores de combustíveis dos caminhões que faziam o transporte para abastecer veículos oficiais.

O servidor público tinha a função de dar credibilidade às notas apresentadas pelos caminhoneiros, confirmando a entrega total do produto.

O nome dele não foi revelado pela polícia que trabalha agora para saber se existem outros grupos com a mesma ação criminosa no Estado.

Na empresa terceirizada, que fica no bairro Serradinho, em Campo Grande, uma equipe da Derf apreendeu caminhões que faziam o transporte do combustível.

A informação, não oficial, é que só nos últimos dias foram desviados ao menos 2 mil litros. O dono da empresa não revelou o que era feito com o produto desviado.

Toda a ação começou com o serviço de inteligência de uma grande empresa, denominada Dalçóquio, localizada em Jataí/SC, que é especializada no ramo de transporte, armazenagem e distribuição, entre outros serviços. Os “olheiros” da empresa desconfiaram da ação criminosa no estado e comunicaram a polícia. Após investigações, os policiais chegaram até os quatros homens, agora presos.

Investigações continuam para saber se há ramificações do grupo em outras cidades do Estado, que estariam desviando combustíveis para abastecimento da frota oficial.

 

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