Sem apoio, Cruz Vermelha tenta continuar trabalhando em MS

Com mais de 24 anos de existência em Mato Grosso do Sul, a Cruz Vermelha tenta sobreviver sem apoio e continuar ajudando a população carente do Estado. Sem sede própria, sem auxílio municipal ou estadual, a entidade continua arrecadando e doando todo tipo de material para as pessoas necessitadas, em especial em épocas de tragédia, […]

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Com mais de 24 anos de existência em Mato Grosso do Sul, a Cruz Vermelha tenta sobreviver sem apoio e continuar ajudando a população carente do Estado.

Sem sede própria, sem auxílio municipal ou estadual, a entidade continua arrecadando e doando todo tipo de material para as pessoas necessitadas, em especial em épocas de tragédia, como as enchentes e desmoronamentos do Rio de Janeiro.

De alimentos a medicamentos a Cruz Vermelha regional vem enviando caminhões cheios para a região serrana carioca. Porém, em tempos sem tragédia a entidade não para de realizar seu principal objetivo: auxiliar a população do próprio estado.

”Trabalhamos o ano inteiro procurando ajuda, doações e apoio. Claro que em épocas como essa, de tragédias e comoção as doações aumentam mais”, esclarece a presidente estadual da entidade Irene Corrêa da Silva, 59, que para também trabalha como artesão.

Sem sede própria desde 2007, as doações são recolhidas e armazenadas na casa da própria presidente, além de empresas que apóiam a entidade, como a rede Comper e a rede Big Beef. Também são poucos que trabalham na Cruz Vermelha de MS e uma loja na rua Euclides da Costa, nº 350.

“Normalmente trabalhamos só eu e meu marido, porque a diretoria anda meio confusa. Quando precisamos chamamos voluntários, que sempre aparecem”, comenta Irene, que mora em uma residência no bairro Universitário II, em Campo Grande. A entidade já contou com 11 funcionários, além dos 10 membros da diretoria.

Apoio

A Cruz Vermelha trabalha sem apoio em Mato Grosso do Sul. Para tentar resolver a situação uma reunião foi marcada entre a entidade e a vice-governadora Simone Tebet. O objetivo do encontro, marcado para sexta-feira (21), é tentar chegar a um acordo que possa beneficiar a Cruz Vermelha regional.

Atualmente a entidade beneficente não recebe ajuda, de nenhuma forma, nem da Prefeitura Municipal nem do Governo do Estado. A Cruz Vermelha sobrevive aqui no estado com recurso de doações, campanha e ações (como pedágios, etc), e recursos vindos da Cruz Vermelha Nacional.

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