Selic terá queda gradual até o fim do governo Dilma, diz Fazenda

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou há pouco que o Brasil vive expectativa de redução da taxa básica de juros e que a Selic terá queda gradual até o fim do governo Dilma Rousseff. ‘Como é semana de Copom, não vou fazer prognóstico dos juros para esta quarta-feira e sim até 2014. […]

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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou há pouco que o Brasil vive expectativa de redução da taxa básica de juros e que a Selic terá queda gradual até o fim do governo Dilma Rousseff.

‘Como é semana de Copom, não vou fazer prognóstico dos juros para esta quarta-feira e sim até 2014. Em 2003, a Selic [real] era de 16% ao ano, hoje está em 6%, foi uma redução de dez pontos percentuais em oito anos. Tudo indica que essa redução poderá continuar sem comprometer a estabilidade da economia’, declarou Barbosa, na abertura da premiação Valor 1000, que está sendo realizado agora, em São Paulo.

O segundo homem do Ministério da Fazenda não relacionou, em seu discurso, a queda da Selic com a medida de apertar o esforço fiscal do governo – hoje o governo decidiu aumentar a meta de superávit primário do país de 3% para 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) -, mas deu a entender que uma atuação fiscal mais equilibrada é ponto-chave para abrir caminho para o Banco Central (BC) cortar os juros.

‘[Corte na Selic] Não se faz por decreto, se faz construindo condições para que ela caia: por meio da manutenção da estabilidade macroeconômica e fiscal e, principalmente, através do estímulo ao investimento. É com o aumento da capacidade produtiva e com aumento da produtividade é que você consegue reduzir juros’.

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