‘Se precisar de CTI, interne-se no Aquário’, diz protesto contra caos na saúde de MS
Os adesivos produzidos por contribuintes decepcionados com o caos na saúde pública de Mato Grosso do Sul e contratos milionários de ‘consultoria’ questionam agora investimento no Aquário do Pantanal.
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Os adesivos produzidos por contribuintes decepcionados com o caos na saúde pública de Mato Grosso do Sul e contratos milionários de ‘consultoria’ questionam agora investimento no Aquário do Pantanal.
Diversos veículos de Campo Grande já circulam pelas ruas da capital sul-mato-grossense com um bem-humorado protesto contra o caos na saúde pública de Mato Grosso do Sul. Com os dizeres “Se precisar de um CTI, interne-se no Aquário”, os adesivos seriam cômicos se não fosse a gravidade e seriedade da situação.
De forma criativa a frase sugere que o paciente consiga uma vaga nos 4,3 milhões de litros de água que, segundo anunciado em evento luxuoso pelo Governo do Estado, devem abrigar sete mil exemplares de 160 espécies aquáticas do Pantanal de MS.
Com custo anunciado oficialmente superior a R$ 80 milhões para os cofres públicos do governo estadual, a obra ainda não saiu do papel. A montagem de um pequeno galpão para abrigar ainda banheiros e almoxarife do novo canteiro de construção já teve até acidente de trabalho, com um desabamento.
Segundo motoristas que já exibem o adesivo, a manifestação não tem vínculos políticos e surge principalmente por causa da crise vivida há anos pela Santa Casa de Campo Grande, com as conseqüentes mudanças na administração, constantes greves de funcionários e pelos recentes acidentes na estrutura do prédio.
No último dia 6 de julho, um muro entre a clínica de hemodiálise e o necrotério do hospital que desmoronou por volta das 23h, afetou tubulações de gases e pacientes tiveram que ser transferidos, segundo quem trabalha no hospital.
Na época a Santa Casa informou que uma infiltração causou o acidente. A direção garantiu que “não havia nem um risco por conta da queda do muro”.
Já no final do mês passado, familiares de uma paciente com 94 anos de idade que aguardou uma vaga no CTI durante três dias, desconfiaram do uso de vagas do SUS por pacientes de convênios particulares, após um médico ter dito que clientes do ProntoMed e do Pronto Socorro disputavam os mesmos leitos.
Após ameaçar levar o caso ao Ministério Público Estadual, a família conseguiu uma vaga.
A assessoria de comunicação da Santa Casa garantiu que não existe preferência por pacientes de convênio, que são firmados há anos com verba repassada diretamente ao hospital.
Segundo os dados oficiais, os 77 leitos de UTI, divididos por especialidades como cardíaco, renais e outros, são ocupados de acordo com uma fila de espera, que não depende da urgência do paciente, nem do tipo de convênio. (Colaborou Evelin Araujo)
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