Psicóloga é encontrada viva e em estado de choque

A psicóloga Karen Tannhauser, de 37 anos, foi encontrada viva e em estado de choque, na tarde desta segunda-feira, dentro do porta-malas de um Pálio Weekend no subsolo do prédio onde mora, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Karen toma remédios controlados e estava desaparecida há três dias. Nesta manhã, Sonia Tannhauser, mãe da […]

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A psicóloga Karen Tannhauser, de 37 anos, foi encontrada viva e em estado de choque, na tarde desta segunda-feira, dentro do porta-malas de um Pálio Weekend no subsolo do prédio onde mora, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Karen toma remédios controlados e estava desaparecida há três dias. Nesta manhã, Sonia Tannhauser, mãe da psicóloga desaparecida, chegou a fazer um apelo para que fossem passadas informações sobre o paradeiro da filha.

Segundo informações, Karen foi encontrada pelo marido da síndica do prédio no carro do casal com as roupas sujas. A delegada Bárbara Lomba, titular da 15ª DP (Gávea), deixou o prédio no Jardim Botânico por volta das 16h50, com a psicóloga, em direção ao Hospital Miguel Couto, no Leblon. Karen  passa uma bateria de exames e pode ficar internada até esta noite. De acordo com as primeiras informações da polícia, a mulher não apresenta ter sofrido algum tipo de violência.

Mais cedo, policiais civis voltaram ao prédio no Jardim Botânico para nova perícia. A possibilidade de a psicóloga ter sido levada de sua residência por algum paciente tinha sido descartada. O caso foi registrado em 1º de janeiro na 15ª DP (Gávea), que fez varredura no prédio e em hospitais da região.

O mistério começou no dia 31, quando Karen esteve com a mãe, no Shopping da Gávea. Segundo a família, o namorado da psicóloga buscou as duas e, depois de deixar Sônia na casa da mãe dela, no Leblon, seguiu com Karen para almoçar.

Segundo o pai, o dentista Roberto Tannhauser, Karen teria sido deixada em casa por volta das 14h, quando foi filmada pelas câmeras de segurança. “Cheguei em casa por volta das 15h40 para ver a corrida de São Silvestre e não tinha ninguém.

Por volta das 19h30, o namorado dela chegou. Começamos a ficar preocupados. Quando fui ao quarto dela, vi que o celular estava sobre a cama”, relembrou o pai.

Amigos e familiares chegaram a espalhar cartazes com o rosto de Karen pelas ruas do Jardim Botânico.

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