Primeiro turno do Brasileiro registra 500 gols, maioria com o pé direito

500 gols marcados. Esse foi o balanço do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, que terminou no último fim de semana com o Corinthians na liderança, com 37 pontos, um mais que o Flamengo. Os cariocas, aliás, têm o maior número de gols pró: 33. O Palmeiras, com 14 sofridos, foi quem menos permitiu que o […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

500 gols marcados. Esse foi o balanço do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, que terminou no último fim de semana com o Corinthians na liderança, com 37 pontos, um mais que o Flamengo. Os cariocas, aliás, têm o maior número de gols pró: 33. O Palmeiras, com 14 sofridos, foi quem menos permitiu que o adversário furasse o bloqueio da sua defesa. Mas vale lembrar que o jogo Grêmio x Santos, válido pela 11ª rodada, ainda não foi realizado, o único pendente.

Ao todo 261 atletas balançaram a rede com o pé direito. Ronaldinho Gaúcho, autor de dez na competição, vice-artilheiro, fez nove. Apenas um foi marcado com o pé esquerdo, o primeiro do empate por 3 a 3 com o Bahia, pela segunda rodada. Dos dez gols do craque, três foram de falta, especialidade do jogador, que aproveitou as cobranças contra América-MG, Santos e Internacional. O primeiro turno registrou 15 de falta e 38 de pênalti. No quesito golaço, Kempes e Leandro Damião se destacaram com duas belas bicicletas. Outro que usou a técnica para fazer o seu foi Liedson, autor de um voleio contra o Grêmio, na primeira rodada.

Artilheiro da competição até o momento, com 12 gols, o atacante Borges, do Santos, fez três com a cabeça. E de cabeça também alguns jogadores acabaram balançando a própria rede. Como no caso do zagueiro Anderson, do América-MG, que fez para o Santos o gol da vitória em jogo da sexta rodada.

Lincoln aproveitou

Em outro lance, porém, o juiz assinalou gol para Lincoln, então no Palmeiras. Mas, na verdade, na vitória por 5 a 0 sobre Avaí, o gol a favor dos paulistas foi de George Lucas, contra, que empurrou para o fundo do gol, apesar da comemoração do meia, que hoje, curiosamente, defende o time catarinense.

E teve também direito a gol de coxa e peito. No primeiro caso, Rivaldo foi o autor. O meia escorou cruzamento da esquerda, dentro da pequena área e tocou na bola com a coxa para empatar o jogo contra o Atlético-PR, no Morumbi, aos 45 do segundo tempo. O outro foi do zagueiro Maurício Ramos. Ele apenas acompanhou a trajetória da bola na falta cobrada por Marcos Assunção da esquerda e, quando o goleiro Wilson foi afastar o perigo, apenas esticou o peito para dar a vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, dentro do Orlando Scarpelli. Um golpe de sorte.

O resultado mais comum, inclusive, foi o 1 x 0, que ocorreu 33 vezes. Jorge Henrique, com 29 segundos, foi quem abriu o placar com mais velocidade, o primeiro da vitória do Corinthians contra o América-MG por 2 a 1.

Mas foi no segundo tempo, quando os times estão mais cansados, que saiu a maioria dos gols: 279 contra 221 no primeiro tempo. Um deles foi o da vitória do Cruzeiro sobre o Atlético-MG, marcado por Montillo, o de número 500.

Conteúdos relacionados