Patricia Amorim: ‘O Flamengo é quase um Afeganistão’
A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, pediu união entre as correntes políticas do clube para que o projeto do novo Centro de Treinamento, em Vargem Grande, saia do papel. Nesta segunda-feira, durante o lançamento da versão definitiva do futuro Ninho do Urubu, a mandatária comparou o clube ao Afeganistão, no Oriente Médio. – O Flamengo […]
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A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, pediu união entre as correntes políticas do clube para que o projeto do novo Centro de Treinamento, em Vargem Grande, saia do papel. Nesta segunda-feira, durante o lançamento da versão definitiva do futuro Ninho do Urubu, a mandatária comparou o clube ao Afeganistão, no Oriente Médio.
– O Flamengo é muito complexo politicamente. Uma mistura de ideologia, bagagem, quase um Afeganistão. É um emaranhado de gente, de culturas, todos colocando a emoção, de uma forma tão apaixonada, em prol do clube. E isso, às vezes, faz a razão fugir na hora de se tomar uma decisão. No entanto, tenho a certeza de que esse projeto não tem corrente política. Se tem, não deveria ter. Aqui, estaremos construindo nossas novas gerações de jogadores. Esse projeto precisa estar despido de qualquer vaidade. Temos é que trabalhar muito, juntos, para que ele aconteça o quanto antes. Esse projeto é indispensável para o Flamengo.
Por mais de uma vez, Patricia frisou que não se trata de uma realização da gestão dela, mas do clube. Algo que terá de ser perpetuado.
– Tudo começou lá atrás. Se não tivéssemos esse terreno, não teríamos como fazer o centro de treinamento. Hoje, os terrenos perto dos grandes centros estão todos com as grandes empreiteiras e imobiliárias. Temos que valorizar muito isso – afirmou, referindo-se ao ex-presidente George Helal, que comprou o terreno, em 1984, e participou do evento.
A primeira parte da construção do CT consiste em erguer os módulos 16 e 17, destinados aos profissionais. Serão necessários R$ 8,5 milhões. Deste valor, R$ 1,3 milhão foi arrecadado pela campanha dos tijolinhos e R$ 2,1 milhões serão doados pela parceira Ambev. Doações de pessoas físicas e parte das luvas da assinatura do novo contrato de televisão (que deve ser votado em 15 dias) também serão empregadas na obra. Além disso, a exploração do prédio do Morro da Viúva é vista como mais uma fonte de receita. A intenção é concluir a primeira etapa em 12 meses.
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