Para Dilma, vitória do salário mínimo demonstra ‘força política’, diz Cabral

Após se reunir no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta quinta-feira (17) que ela demonstrou satisfação com a vitória do governo na votação do reajuste do salário mínimo. Nesta quarta (16), a Câmara dos Deputados aprovou a proposta de correção do mínimo para […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Após se reunir no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta quinta-feira (17) que ela demonstrou satisfação com a vitória do governo na votação do reajuste do salário mínimo. Nesta quarta (16), a Câmara dos Deputados aprovou a proposta de correção do mínimo para R$ 545.

Segundo Cabral, Dilma afirmou que o resultado da votação demonstra que a base aliada está coesa. “Ela ficou muito satisfeita. Disse que foi uma demonstração de coesão e força política”, relatou o governador.

A votação do salário mínimo na Câmara foi o primeiro teste do governo da presidente Dilma. Vinte e quatro deputados de partidos aliados votaram contra a orientação de aumentar o mínimo para R$ 545. Duas emendas que propunham salários maiores foram rejeitadas. Uma delas, do PSDB, previa mínimo de R$ 600. A outra, do DEM, propunha R$ 560 de salário.

Na votação da emenda que propunha R$ 600, 376 votaram contra a proposta e 106 a favor. Onze deputados de partidos que compõem a base aliada votaram pela aprovação. Foram três deputados do PR, dois do PDT, dois do PP, um do PV, um do PC do B, um do PHS e outro do PTB.

Já na votação da emenda que estipulava o salário mínimo em R$ 560, 361 votaram contra e 120 a favor, sendo 18 deles da base aliada. Cinco desses parlamentares votaram contra o governo nos dois projetos. Todos os parlamentares do PMDB, maior aliado do governo, votaram pela manutenção da proposta de reajuste para R$ 545.

Conteúdos relacionados