Operários entram pela 1ª vez em reator da usina de Fukushima

Funcionários da Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, entraram nesta quinta-feira (5) no edifício do reator 1 da central atômica, pela primeira vez após os desastres naturais que devastaram parte do país em 11 de março inutilizarem os sistemas de resfriamento do complexo. A Tepco informou […]

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Funcionários da Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, entraram nesta quinta-feira (5) no edifício do reator 1 da central atômica, pela primeira vez após os desastres naturais que devastaram parte do país em 11 de março inutilizarem os sistemas de resfriamento do complexo.

A Tepco informou que instalará um dispositivo de purificação do ar para absorver as partículas radioativas. saiba mais Leia mais notícias sobre o tsunamiUsando máscaras, trajes protetores e pesados tanques de oxigênio, 12 operários da Tepco têm a missão de conectar um sistema de ventilação instalado na unidade de turbinas, mediante oito encanamentos.

Segundo informou a rede de televisão “NHK”, os operários trabalharão em sistema de rodízio em grupos de três, e cada um deles permanecerá apenas dez minutos dentro do edifício do reator para evitar exposição excessiva à radiação.

Os reatores 1, 2 e 3 de Fukushima Daiichi ficaram sem seu sistema de resfriamento pelo tsunami que alagou a central e a deixou sem eletricidade em 11 de março.

A Tepco espera que o purificador comece a funcionar ainda nesta quinta e que opere durante três dias seguidos, para diminuir o nível de radiação e fazer com que os operários possam trabalhar durante um prazo maior dentro do edifício do reator.

A previsão é que os trabalhadores se exponham a três milisievert na unidade 1 de Fukushima, onde em 17 de abril um robô detectou radioatividade de 49 milisievert por hora. A legislação japonesa permite que os operários se exponham a até 250 milisievert anuais na situação de emergência de Fukushima.

Até então ninguém entrara no edifício do reator 1 de Fukushima desde a explosão por combustão de hidrogênio de 12 de março, um dia depois do terremoto e do posterior tsunami que afetaram a central e deixaram 14.785 mortos e 10.271 desaparecidos no Japão.

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