Obama alivia restrições a Cuba

A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira, 14, que o presidente americano, Barack Obama, vai amenizar as restrições para viagens e remessas de dinheiro para Cuba. É a segunda vez que o democrata alivia sanções ao regime dos irmãos Castro e a primeira desde que o governo comunista anunciou reformas de abertura econômica. Estudantes e grupos […]

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A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira, 14, que o presidente americano, Barack Obama, vai amenizar as restrições para viagens e remessas de dinheiro para Cuba. É a segunda vez que o democrata alivia sanções ao regime dos irmãos Castro e a primeira desde que o governo comunista anunciou reformas de abertura econômica.

Estudantes e grupos religiosos poderão visitar a ilha e cidadãos dos EUA poderão enviar até US$ 500 dólares por trimestre a cidadãos cubanos não vinculados ao regime para incentivar atividades econômicas privadas.

Além disso, qualquer aeroporto americano com serviço aduaneiro e de imigração poderá operar voos charter para a ilha. Trabalhos jornalísticos também terão menos restrições. 

“A medida vai aumentar o contato entre os dois povos, apoiar a sociedade civil cubana, aumentar o fluxo de informação e ajudar o povo a conseguir sua independência das autoridades cubanas”, informou a Casa Branca, em comunicado.

Em abril de 2009, Obama permitiu que americanos com familiares em Cuba pudessem visitar o país e enviar-lhes dinheiro. Ainda segundo a Casa Branca, as novas medidas não precisam da autorização do Congresso e passam a valer em duas semanas.

Em setembro do ano passado, o presidente Raúl Castro anunciou a demissão de 500 mil funcionários públicos, que passarão a trabalhar no setor privado. A medida visa estimular a economia cubana, que vive à beira do colapso. O congresso do Partido Comunista discutirá as reformas econômicas. Havana promete, no entanto, seguir o caminho do socialismo.

Também no ano passado, em julho, Raúl anunciou que libertaria 52 presos políticos em um prazo máximo de quatro meses como resultado do processo de diálogo aberto com a Igreja Católica cubana e apoiado pela Espanha. Os dissidentes presos são os remanescentes dos 75 presos na onda repressiva da Primavera Negra de 2003.

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