Menina de 10 anos é levada para o hospital para engessar o pé e sai de lá morta
Caso ocorreu em Três Lagoas e será apurado pela Polícia Civil; menina morava em abrigo e tinha machucado o tornozelo
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Caso ocorreu em Três Lagoas e será apurado pela Polícia Civil; menina morava em abrigo e tinha machucado o tornozelo
Uma menina de dez anos de idade foi levada ontem para o hospital Auxiliadora, em Três Lagoas, cidade distante 340 km de Campo Grande, onde se submeteria a um procedimento médico simples, engessar o pé, e saiu de lá morta, informou o site de notícias radiocacula.
De acordo com o site, o caso foi registrado na Polícia Civil por uma psicóloga, coordenadora do Abrigo Poço de Jacó, onde a criança morava.
A psicóloga revelou à polícia que ontem, terça-feira, às 09h40 minutos, levou a criança do Pronto Atendimento Básico (PAB) ao Hospital Auxiliadora para ela que fosse engessado o tornozelo da garota, que havia sofrido uma luxação.
Rádio Caçula narra que, no hospital, a psicóloga soube que não havia ortopedista no local e devido à demora no atendimento, sai com a criança e foi até o abrigo, pois já estava na hora do almoço.
Às 12h45min a psicóloga retornou ao hospital dando entrada no Raio-X. Ali, diz a coordenadora do abrigo, criança começou a ter inchaço na perna e mal estar no corpo, logo foi entubada e conduzida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Às 18h15min, ainda segundo a psicóloga, ela soube por meio do médico identificado como César Augusto, que a criança havia morrido.
Os motivos da morte serão apurados pela Polícia Civil que já instaurou um inquérito policial para esclarecer o caso.
A entidade
O site radiocacula informa que a entidade Poço de Jacó é uma fundação mantida com doações fixas e variáveis pela sociedade de Três Lagoas e pelo poder público.
O abrigo cuida de 15 a 30 crianças e adolescentes filhos de pais dependentes químicos, detidos, ou tidos como violentos.
Abrigo foi fundado por Maria Pequena
O Abrigo de Jacó foi fundado pela Dona Maria Guilhermina Esteves, conhecida como Maria Pequena, que pegava crianças carentes e idosos, e as levava para casa dando comida, banho e um local para morar.
Depois de alguns anos ela conseguiu um espaço para construir um abrigo maior. (com informações da Rádio Caçula)
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