Índia vítima de atentado em Miranda segue internada na Capital

Nesta segunda-feira, 1º de agosto, completa 58 dias que a indígena Lurdesvone Pires, 28 anos, está internada na Santa Casa de Campo Grande. Ela estava em um ônibus escolar que sofreu um atentado no município de Miranda, a 200 km de Campo Grande. Outros dois índios e o motorista do veículo já receberam alta médica. […]

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Nesta segunda-feira, 1º de agosto, completa 58 dias que a indígena Lurdesvone Pires, 28 anos, está internada na Santa Casa de Campo Grande. Ela estava em um ônibus escolar que sofreu um atentado no município de Miranda, a 200 km de Campo Grande. Outros dois índios e o motorista do veículo já receberam alta médica.

Lurdesvone teve 70% do corpo comprometido com as chamas que atingiram o ônibus. Uma, ou mais, pessoa ficou escondida em uma curva de estrada de chão na aldeia Babaçu e quando o ônibus escolar passou ateou uma espécie de tocha em chamas dentro do veículo escolar que carregava 30 passageiros.O atentado ocorreu no território indígena Cachoeirinha, onde vivem 6 mil índios que habitam seis aldeias.

No início da investigação, especulou-se a hipótese de o ataque ter sido motivado por uma briga envolvendo moradores da aldeia Babaçu contra os habitantes da aldeia Argola. O motivo da suposta desavença, contudo, não foi revelado. A Polícia Federal assumiu as investigações e não é descartada também a possibilidade de o atentado ter motivação relativa às questões de terras.

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