Há cerca de um mês, o Midiamax esteve no local para apurar uma denúncia de superlotação e pacientes sendo atendidos nos corredores.
Passam-se os meses e os problemas do Hospital Regional de Campo Grande Rosa Pedrossian não mudam. Há cerca de um mês, o Midiamax esteve no local para apurar uma denúncia de superlotação e pacientes sendo atendidos nos corredores.
Na época, mais de 30 pacientes estavam espalhados em macas nos corredores do Pronto Atendimento Médico (PAM) do Hospital Regional. Na maioria, eram idosos, acompanhados ou sozinhos, esperando por atendimento. Como não havia leitos no hospital, os médicos precisavam atender as pessoas ali mesmo, sem os recursos necessários.
Neste fim de semana, o Midiamax foi novamente contatado para verificar o mesmo problema. Fotos de pacientes sendo atendidos de forma improvisada foram enviadas a redação na última sexta-feira (14).
Nesta segunda-feira (17), o problema ainda estava lá. Havia menos pacientes espalhados pelo local que há um mês. Porém, o olhar de angústia de quem espera por atendimento permanece igual.
O diretor-presidente do HRMS, Ronaldo Perches Queiroz, explicou que a situação se deve a falta de leitos no local. Segundo ele, o problema está agravado pela reforma pela qual o hospital passa e assim que as obras terminarem tudo irá se normalizar. A previsão é que até o fim deste ano as obras sejam entregues.
Ele explica que o hospital, assim como outros da cidade que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) trabalham com o que se chama de ‘vaga zero’. Assim, apesar de o hospital estar lotado e não ter como atender, recebe o paciente para não deixar de prestar socorro. “Cada um se vira como pode”, diz.
A prática, ele assume que não é a ideal, mas disse que não há outra maneira, já que não tem outras condições e precisa prestar o atendimento.
Regulação
O Hospital Regional Rosa Pedrossian é 100% regulado, ou seja, atende apenas por encaminhamento e nunca por demanda espontânea. Não é um hospital de urgência médica.
“Nós não trabalhamos com demanda espontânea, o hospital é 100% regulado. Recebemos apenas quem já vem encaminhado”, explica o diretor.
Por isso, quem espera por atendimento questiona por que o local não tem condições de atendimento já que o hospital sabe que vai receber o paciente.
Reforma
O diretor explicou que a falta de leitos é provisória devido à reforma que está acontecendo no local. Segundo ele, até o fim deste ano o hospital terá mais 29 vagas de UTI, passando das 11 atuais para 38, e mais 31 vagas no PAM, passando das 45 atuais para 76. Ele ainda afirmou que com estas novas vagas o hospital poderá atender da forma esperada, sem ninguém nos corredores.
HU
A situação do Hospital Universitário não é diferente. Também nesta sexta-feira (14), o Midiamax recebeu fotos do local com pacientes no corredor.
Nesta segunda-feira (17), o Midiamax foi impedido de entrar no local e confirmar se as denúncias procedem.
Pela portaria, a assessoria de imprensa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que responde pelo hospital, informou que lá é sempre lotado porque não há leitos suficientes para a demanda. “É assim sempre, não tem vagas”, disse.
A assessoria ainda disse que infelizmente os pacientes precisam ser atendidos no corredor e que o problema não está no HU. “É um problema de saúde pública que atinge todo o país”, informou a assessoria.
Amanda Peter, uma atriz e dubladora de sucesso, tem se destacado nos últimos anos ao se dedicar a ensinar novos talentos e se tornar uma referência brasileira no competitivo cenário de atuação em Los Angeles.
Descubra o melhor horário para jogar Aviator, estratégias para aumentar suas chances de sucesso e dicas essenciais para aproveitar ao máximo o jogo do aviãozinho.