Homem que atropelou lutador de muay thai em Corumbá fica em liberdade

Foi indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção – na direção de veículo automotor e omissão de socorro, o condutor do Astra que atropelou e matou o campeão brasileiro de Muay Thai, Elton Félix Rodrigues da Silva, 27, na noite de quarta-feira, 04 de maio, na rua Ricardo Franco. O indiciamento pela Polícia […]

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Foi indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção – na direção de veículo automotor e omissão de socorro, o condutor do Astra que atropelou e matou o campeão brasileiro de Muay Thai, Elton Félix Rodrigues da Silva, 27, na noite de quarta-feira, 04 de maio, na rua Ricardo Franco. O indiciamento pela Polícia Civil aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 06, e, inicialmente o acusado deve permanecer em liberdade.

“O Fabiano Alfonso Velasques, que era quem dirigia o veículo Astra, se apresentou na companhia do advogado dele”, informou  o delegado titular do 1º Distrito Policial e responsável pelas investigações, Jeferson Rosa Dias.

Ao depor à Polícia, Velasques assumiu que conduzia o veículo; confirmou que participava de uma festa, mas garantiu que não havia bebido. Também disse que não prestou socorro por ter sido perseguido. “Ele alega que não havia ingerido bebida alcoólica; que foi perseguido por motoqueiros e por isso teria abandonado o veículo próximo a uma igreja”, disse o delegado ao informar o teor do depoimento.

O delegado explicou que embora o caso esteja praticamente solucionado, com a devida autoria estabelecida, ainda há possibilidade de mudar o indiciamento de culposo para doloso. “Se comprovar que ele estava embriagado no momento da colisão, eu entendo que nessa situação qualifica como homicídio doloso e posso modificar”, enfatizou. Como não conta com resultado do bafômetro – o acusado fugiu e se apresentou mais de 24 horas depois – o delegado vai ouvir testemunhas para comprovar a condição em que Fabiano Alfonso, de 26 anos, se encontrava na hora do acidente.

“Esse teste de alcoolemia eu não consigo mais, que é a materialidade do delito, mas vamos ouvir testemunhas. Ele alega que participava de uma festa, que só ele não bebia na festa. Mas não podemos ficar só no acha, eu tenho que investigar”, esclareceu o delegado Jeferson.

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