Fronteira: bolivianos são contra novas empresas de transporte coletivo

Integrantes de uma cooperativa de transporte boliviano fecharam o acesso àquele país durante 24 horas para chamar a atenção do governo Central, que deseja liberar a licença de mais uma empresa de transporte coletivo na região. A fronteira da Bolívia com o Brasil foi fechada pelos manifestantes.

“A principal reivindicação é evitar que o Governo aprove a licença de mais uma empresa de transporte coletivo. O problema é que já há várias empresas atuando aqui na região e essa empresa é vista como uma forte concorrente, o que pode prejudicar o trabalho das menores, gerando até falências. Será um grande problema para as demais empresas que já atuam na região há muito tempo. Está prevista uma reunião com as autoridades competentes e esperamos que uma atitude seja tomada”, explicou ao Diário José Luiz Ortiz, secretário da subprefeitura de Arroyo Concépcion.

Esta não é a primeira vez que a cooperativa se reúne com a finalidade de estabelecer uma ordem de bloqueio com a mesma reivindicação. No dia 20 de maio de 2010, a cooperativa já havia tomado uma atitude em relação ao problema do transporte coletivo. No bloqueio do ano passado, a reivindicação era para que o governo não autorizasse a aprovação de mais quatro empresas de transporte coletivo.

Empresas

A cooperativa de transportes coletivos de Arroyo Concépcion possui 8 empresas que levam de comerciantes a turistas em viagens intermunicipais e interdepartamentais, segundo os manifestantes. A decisão de fechar a fronteira foi tomada em conjunto com outras instituições de transporte do departamento de Santa Cruz.